Redação GPS _Com Jorge Eduardo Antunes_
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), **deputado Wellington Luiz (MDB), afirmou que só analisará a viabilidade dos pedidos de impeachment feitos pela oposição contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) após o fim dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)** instalada para investigar os atos terroristas ocorridos em Brasília e que deve durar minimamente 180 dias.
“_Nós temos que avaliar o grau de admissibilidade de cada um deles e a e as questões jurídicas. Isso nós vamos fazer. Nós temos uma CPI assinada por todos os deputados. Após essa análise, talvez a gente possa avançar para isso. Mas, no primeiro momento, é a CPI que irá apurar os fatos pra que a gente possa então alcançar as pessoas_”, disse.
**Em [entrevista exclusiva ao GPS|Podcasting](https://www.youtube.com/watch?v=Rwn8bLuKmIU&embeds_euri=https%3A%2F%2Fgpslifetime.com.br%2F&source_ve_path=MjM4NTE&feature=emb_title)**, o emedebista argumentou que, com o resultado das apurações do grupo, será possível apontar responsáveis pela manifestação que acabou virando um verdadeiro vandalismo generalizado e que resultou na destruição parcial das sedes dos Três Poderes da República.
“_Eu já vivi outros momentos muitos sérios, mas nenhum com o grau de complexidade e de importância como essa, porque eu acho que o Brasil foi ferido de morte naquilo que é mais importante, que é a sua democracia. Portanto, todos os parlamentares, de forma unânime, entendem que isso deve ter sido apurado e a resposta deve ser dada à sociedade_”, disse chefe do Legislativo distrital.
Wellington **foi contundente na defesa do correligionário, que foi afastado do Palácio do Buriti** por decisão do ministro Alexandre de Moraes – e referendada pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o deputado, embora respeite o entendimento da Suprema Corte, ele acredita que a penalidade imputada a Ibaneis foi “_desproporcional_”, sem que sua defesa pudesse ter sido levada em conta.
“_Com todo respeito à decisão do STF, e sem querer individualizar, mas eu acho que foi desproporcional aquela medida. Nós temos um governador eleito no primeiro turno, ele é o primeiro da história e acabou sendo afastado. Acho que precisa sim avaliar o que que aconteceu, volto a dizer, individualizar as condutas de cada um, inclusive do Poder Público. Mas, no meu entendimento ,houve uma premeditação, ou seja, nós já condenamos mesmo antes de de apurar o que de fato aconteceu_”, disse.
**Celina**
Durante a conversa, Wellington Luiz elogiou a conduta da governadora em exercício, Celina Leão (PP), ao pontuar sua lealdade com o governador afastado. “_Ela está governando e o governador está tranquilo_”, sustentou.
Mesmo sem querer apontar possíveis responsáveis sobre as destruições na capital da República, o presidente da Câmara Legislativa não poupou o então secretário de Segurança, Anderson Torres, que acabou preso por determinação do STF.
“_Na minha opinião, quando você assume uma pasta dessa importância e num momento como esse, cabe a você estar aqui na hora de assumir. É um colega nosso, é oriundo da Polícia Civil, então é lamentável. Acho que uma decisão como essa foi equivocada. Quando assumimos aqui o Legislativo, nós estávamos aqui inclusive convocando os deputados, porque nós entendemos que esse é o papel. Se você não quer fazer isso, então não assuma_”, disse.
Veja abaixo o bate-papo completo com Wellington Luiz nas plataformas do GPS Lifetime:
**[YouTube](https://www.youtube.com/@GPSTVBrasil)**
**[Spotify](https://open.spotify.com/show/2jXqnq33Z6k28qftj8S0Zk?si=c8e5d4e068474d07)**
