Redação GPS O **presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), autorizou, nesta quarta-feira (18), a leitura do requerimento para a instalação da [CPI que vai investigar os atos de vandalismo e de terrorismo](https://gpslifetime.com.br/materia/deputados-vao-avancar-na-instalacao-da-cpi-do-terrorismo)** ocorridos desde dezembro na capital da República.
A formalidade é uma das etapas necessárias para que as investigações tenham início no parlamento local. É a primeira vez que todos os 24 distritais assinam o pedido de uma CPI.
A partir da publicação do requerimento no Diário Oficial da Casa, os blocos partidários terão cinco dias para apresentar os integrantes da comissão parlamentar.
Wellington Luiz afirmou que agora deve aguardar as indicações dos líderes de bancada. O emedebista afirmou que seguirá à risca o regimento interno da Casa para evitar questionamentos jurídicos quando o relatório final for entregue.
“_O ódio descarregado naquele dia precisa ser apurado com rigor. Aqueles criminosos disfarçados de manifestantes precisam responder por aquilo_”, destacou.
Um dos possíveis integrantes pelo bloco do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado Chico Vigilante afirmou que a investigação deve mirar nos participantes do acampamento do Quartel General (QG).
“_Esses aventureiros, bandidos, que ficaram nas sombras dos quartéis e aprontaram o que aprontaram precisam ser exemplarmente punidos_”, disse.
Líder do governo na Casa, o deputado Robério Negreiros (PSD) teria a prerrogativa de ocupar a presidência, a vice ou a relatoria, por ser o primeiro signatário, mas abriu mão para a composição de colegas.
“_Não sei se serei integrante, vai depender das articulações do bloco, mas que tudo seja devidamente apurado. Sabemos que o governo do DF tem sua parcela de responsabilidade, mas temos de investigar também questões do governo federal, principalmente o motivo da dispensa de militares dias antes dos atos_”, disse.
**Apuração**
A CPI dos Atos Antidemocráticos vai apurar autores e as responsabilidades não apenas pela destruição das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, mas também os atentados ocorridos no centro de Brasília, no dia 12 de dezembro, quando carros, ônibus e até uma delegacia foram incendiados por bolsonaristas radicais.
_Este texto está em atualização_
