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Crianças e tempo de tela: entenda os desafios na modernidade

A era digital trouxe consigo uma revolução tecnológica, tornando dispositivos eletrônicos uma parte intrínseca do cotidiano, inclusive para as crianças. A expansão do tempo de tela tem despertado inúmeras preocupações entre os pais e especialistas. 

Neste contexto, é fundamental compreender os impactos físicos, mentais e sociais dessa imersão digital.

De acordo com a pesquisa ‘TIC Kids Online Brasil 2023′, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 89% das crianças e adolescentes brasileiros de 9 a 17 anos já utilizam a internet, enquanto 99,5% deles a acessam por meio de celulares.

A presença dos dispositivos digitais torna a necessidade de monitoramento e estabelecimento de limites ainda mais crucial.

O médico Henrique Gomes, médico pediatra do Hospital Santa Lúcia Sul, enfatiza os impactos adversos do uso excessivo de telas. “O sedentarismo e a obesidade estão entre as principais consequências do uso excessivo de dispositivos eletrônicos. Crianças que passam muito tempo em frente às telas tendem a se movimentar menos, o que pode levar ao ganho de peso, problemas de postura e enfraquecimento muscular”, afirma.

Ele prossegue, ressaltando a importância de uma abordagem equilibrada. “Apesar dos pontos positivos, é preciso se atentar aos tipos de conteúdo e à privacidade, tudo deve ser monitorado para que os pais possam preservar a privacidade de seus filhos”, complementa.

João Victorino é especialista em finanças pessoais, ele possui um filho de 16 anos e um de 11, que está dentro do espectro autista.  Ao compartilhar a experiência pessoal, ele alerta sobre as dificuldades. “As mídias sociais possuem várias vantagens, como interagir com as pessoas e criar conexões à distância e a qualquer momento. No entanto, também possuem um lado negativo, que vão desde os perigos da internet até os riscos quanto ao excesso do uso de tela”, explica.

Ele também destaca a importância do diálogo e acordos familiares. “Aqui em casa fazemos acordos que funcionam, pedimos ao mais velho que não use celular durante as refeições e evite o aparelho enquanto estamos fazendo algo juntos. Eu acredito que o diálogo é base para que os filhos tenham consciência sobre essa questão”, completa.

Pensando nisso, a equipe do GPS | Brasília separou uma lista de atividades que podem substituir as telas. Confira!

 

Leitura de livros

Muitas vezes a apresentação precoce às telas não é por mal, mas sim uma solução fácil para entreter as crianças, principalmente após dias cansativos de trabalho dos pais. 

Contudo, os livros também são ótimas opções. Para crianças que já estão ou passaram da idade de alfabetização, a leitura é um passatempo maravilhoso e ainda instiga a criatividade e a imaginação dos pequenos.

 

Quebras-cabeças

Outra atividade que aflora o imaginário das crianças. Além disso, é uma ideia interessante para adicionar um nível saudável de desafio ao dia-a-dia dos filhos.

 

Cozinha em família

Se o problema for tempo e necessidade de realizar outras tarefas, por que não incluir a criançada? Na necessidade de preparar as refeições, ensine os filhos desde de cedo, será um excelente momento de conexão, além de evitar a distração com telas durante o processo.

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