Nessa quarta-feira, 4, ocorreu a cerimônia de assinatura entre Suíça e Brasil para o Fundo Amazônia, um capital que angaria recursos financeiros que vão diretamente para projetos de prevenção, combate ao desmatamento, conservação e o uso sustentável das florestas na Amazônia Legal.
A assinatura, pela parte brasileira, veio por Tereza Campello, diretora de Meio Ambiente do BNDES, e pelo secretário-executivo do Ministério Meio Ambiente, João Paulo Capobianco. Já da parte suíça, pelo embaixador Pietro Lazzeri.
Representante da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que precisou viajar de última hora, o secretário Capobianco afirmou que “A floresta conservada vale mais do que a floresta substituída. E o Fundo Amazônica é um dos meios de ter isso”, ressaltou.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, marcou presença e, inclusive, foi uma das testemunhas do documento assinado.
O evento foi realizado no Espaço Oscar Niemeyer, no final da Praça dos Três Poderes. Além da assinatura, ali, a Embaixada da Suíça contou uma história: o legado suíço brasileiro na Amazônia.
O legado não é dito de boca para fora, como um dos países mais interessados em cuidar do meio ambiente, a Suíça tem bastante influência na preservação da Amazônia, como o grande pulmão à céu aberto de todo o mundo.
A mostra O legado suíço brasileiro na Amazônia apresenta aquarelas da diversidade amazônica. É que os suíços são pioneiros em interessar-se pela floresta e, ali, estudar a biodiversidade do meio. Um deles foi Emílio Goeldi, o suíço de Berna, zoólogo naturalista. Amava o Brasil, tanto é que chegou por aqui aos 21 anos e passou boa parte de sua vida. A mostra também conta a importância do especialista na preservação do bioma sul-americano e já está aberta ao público.