Ailane Silva Nascido e criado em Brasília, o triatleta Thiago Canabrava, 23 anos, é o único brasileiro representando o País na categoria 20-24 anos, no Campeonato Mundial de Triathlon 2023, em Pontevedra, na Espanha. Com a presença dos melhores atletas do mundo, a grande final será disputada no domingo (24). Em entrevista exclusiva ao Portal GPS, ele fala sobre a competição e expectativas.
A prova tem um percurso desafiador. Inicia com 1,5 mil metros de natação nas águas geladas Rio Lérez, seguida de 40 quilômetros de ciclismo, com mais de 650 metros de ganho de altimetria. A última etapa será uma corrida de 10 quilômetros, que passa pela tradicional Praça Peregrina, no centro histórico da cidade.
Essa será a terceira vez que o atleta de Brasília, que também tem carreira de gestor no mercado financeiro e reside até hoje em Brasília, participa de um campeonato mundial. Nas competições anteriores, ele chegou a alcançar a 8ª colocação na prova realizada na Austrália, em 2018, e a 11ª posição na Holanda, em 2017.
Confira abaixo a entrevista exclusiva concedida por Thiago Canabrava ao Portal GPS:
1 – Qual a sua expectativa em relação ao Campeonato Mundial na Espanha?
Busco melhorar a classificação que tive no mundial de 2018, em Gold Coast na Austrália, no qual obtive o 8° lugar. Vou me esforçar a máximo para conquistar a melhor posição.
2 – Como está o treinamento?
Já faço triathlon há 11 anos, porém, estou me preparando especificamente para essa prova há 8 meses. Fiz um bloco de treinamento muito consistente nos últimos seis meses, com evolução em todas as modalidades. Hoje estou treinando com o Eduardo Braz. Para a modalidade de natação em específico, tenho uma ajuda extra do Samir Barel.
3 – O que significa para você ser o único brasileiro a representar o Brasil nesse campeonato?
É um grande privilégio e ao mesmo tempo um sinal de que os atletas no Brasil estão cada vez mais focados nas provas de longa distância, o que ao meu ver não é uma boa coisa.
4 – Você conhece o local onde ocorrerão as provas? Você já treinou lá antes?
É a minha primeira vez em Pontevedra na Espanha, porém, já competi algumas vezes na Europa, onde costumo lidar bem com as condições daquele país.
5 – Fale um pouco sobre a sua trajetória profissional. Quais são suas principais premiações?
Já fui campeão brasileiro, 8° colocado no campeonato mundial de 2018 e 11° colocado no de 2017. Hoje competir nas provas internacionais requer muita dedicação e investimento, o que além do meu trabalho no mercado financeiro, é possível pela ajuda dos patrocinadores (Brasal Refrigerantes e Bluemetrix Asset).
6 – Fale um pouco da sua vida pessoal.
Meu maior sonho é alcançar a alta performance nas atividades que mais me dedico, que é o trabalho e o triathlon, que concilio há muitos anos e juntos se potencializam. Pretendo ter longevidade no esporte, sempre tirando as qualidades que o esporte me proporciona para impulsionar as demais atividades do meu dia a dia.
