EUA citam uso de “poder econômico e militar” ao comentar julgamento de Jair Bolsonaro no STF

Porta-voz da Casa Branca disse que "liberdade de expressão" é prioridade; sessão já tem votos de Moraes e Dino pela condenação

Em coletiva na Casa Branca na terça-feira (9), a porta-voz Karoline Leavitt afirmou que o governo do presidente Donald Trump considera a defesa da “liberdade de expressão” uma prioridade e que o governo “não tem medo” de usar o poder econômico e o poder militar dos Estados Unidos “para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”.

A fala ocorreu após a aliada do republicano ser questionada sobre possíveis ações adicionais relacionadas ao Brasil em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Questionada especificamente sobre novas sanções ao Brasil, Leavitt disse não ter medidas a antecipar naquele momento. A declaração foi registrada em vídeo e circulou nas redes.

“Eu não tenho nenhuma ação adicional para antecipar hoje. Mas posso dizer que isso é uma prioridade para a administração e o presidente não tem medo de usar o poder econômico, o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”, disse.

O posicionamento ocorre enquanto o STF julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros crimes ligados aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino votaram pela condenação de Bolsonaro e de sete aliados por tentativa de golpe. Publicações internacionais e nacionais relatam que os votos apontam Bolsonaro como “líder de uma organização criminosa” voltada a reverter o resultado das eleições de 2022. 

No plano bilateral e contrário ao que considera como “perseguição” a Bolsonaro, o governo Trump adotou, desde agosto, medidas econômicas contra o Brasil como, incluindo tarifas gerais de 50% sobre a maioria dos bens brasileiros.

Além disso, a gestão do republicado também  adotou sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, justificadas por Washington como “resposta a supostas violações à liberdade de expressão”.

Veja:

 
 
 
 
 
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