O Banco de Brasília (BRB) encerrou o primeiro semestre com lucro líquido recorrente de R$ 518 milhões. Trata-se de um crescimento de 461,6% em relação ao mesmo período de 2024. No segundo trimestre, o resultado recorrente foi de R$ 280,3 milhões. As informações foram divulgadas pela instituição financeira na noite desta sexta-feira (29).

Segundo o BRB, o desempenho foi sustentado por expansão da base de clientes, aumento da carteira de crédito e gestão de riscos. O banco encerrou o mês de junho com 9,6 milhões de clientes (+ 23,9%), resultado da presença ampliada em novos mercados e da oferta integrada de serviços em canais físicos e digitais.

“O BRB apresentou um semestre de resultados sólidos, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

Os ativos totais somaram R$ 74,5 bilhões (+ 40,7%) e o patrimônio líquido chegou a R$ 4 bilhões (+ 60,1%). A carteira de crédito alcançou R$ 59,4 bilhões (+ 59,4%), enquanto a captação somou R$ 67,3 bilhões (+ 43,8%), com destaque para CDBs (+ 52,1%), LCI/LCA (+ 52,7%) e depósitos judiciais (+ 29,4%).

A margem financeira totalizou R$ 2,3 bilhões (+ 43,9%) e o resultado de intermediação financeira atingiu R$ 2 bilhões (+ 72,7%). O ROAE ficou em 21,8% e o Índice de Basileia encerrou o semestre em 13,91%. O custo de captação permaneceu abaixo de 100% do CDI.

Expansão nacional

O BRB manteve a estratégia de expansão territorial, inaugurou novas unidades e encerrou o semestre com 988 pontos de atendimento. Também assumiu a gestão das folhas de pagamento de órgãos de Tocantins, Paraíba e Alagoas. O banco está presente em todas as regiões do país e em 39 países, com rede física e digital.

Recentemente, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou a aquisição pelo BRB de 49% das ações ordinárias e de 100% das ações preferenciais do capital social do Banco Master. 

A sanção sucedeu a aprovação, na Câmara Legislativa do DF (CLDF) do Projeto de Lei nº 1.882/2025, de autoria do Governo do DF (GDF), que autoriza o banco a adquirir participação em instituições financeiras no Brasil e no exterior. A proposta viabilizou a concretização do negócio avaliado em R$ 2 bilhões. 

Principais números do 1S25

• Lucro líquido recorrente: R$ 518 milhões (+ 461,6%);
• Resultado recorrente 2T25: R$ 280,3 milhões;
• ROAE: 21,8%;
• Índice de Basileia: 13,91%;
• Ativos totais: R$ 74,5 bilhões (+ 40,7%);
• Patrimônio líquido: R$ 4 bilhões (+ 60,1%);
• Carteira de crédito: R$ 59,4 bilhões (+ 59,4%);
• Captação: R$ 67,3 bilhões (+ 43,8%);
• Clientes: 9,6 milhões (+ 23,9%).

*Com informações do BRB