Fundada em 2011, a Arteiluz nasceu de uma paixão. O veneziano Adriano Visnadi, encantado desde cedo pelo ofício dos mestres vidreiros de sua terra natal, percebeu que o Brasil ainda não tinha acesso ao Murano autêntico. Foi a partir desse olhar que surgiu a ideia de aproximar arquitetos, colecionadores e amantes do design das oficinas tradicionais da ilha italiana. Hoje, sob a condução de Jackson Luiz, a marca se consolidou como referência no país, unindo tradição artesanal e curadoria exclusiva.
Mais do que objetos de decoração, os Muranos carregam identidade. Cada peça é resultado de um processo minucioso, moldado pelo sopro e pelo gesto único de um mestre vidreiro. São formas que não se repetem, traços que se tornam assinatura, transformando cada criação em objeto de desejo. “A produção de cada modelo se torna a marca daquele profissional”, observa Jackson. Essa singularidade faz com que o Murano seja também reconhecido como investimento em arte e design.
Parte desse valor está na matéria-prima e na técnica. Ouro 24 quilates e folhas de prata pura se fundem ao vidro em temperaturas altíssimas, criando profundidade e brilho impossíveis de reproduzir em escala industrial. No Brasil, algumas linhas chegam com assinatura exclusiva, pensadas para dialogar com os projetos locais e com o olhar de quem busca peças que escapam do comum.
O público da Arteiluz é diverso: arquitetos, designers de interiores, colecionadores e clientes finais em busca de sofisticação. O interesse vem crescendo ano após ano, acompanhando uma valorização global do Murano, que ganha espaço tanto em projetos residenciais quanto corporativos.
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As tendências atuais revelam uma aproximação com a natureza, em peças que exploram formas orgânicas e delicadas, como folhas que parecem suspensas no ar. Entre as criações mais marcantes que já desembarcaram no Brasil, Jackson lembra de uma mesa monumental com base em vidro aplicado em folhas de ouro.

Mesa de Murano com aplicações em ouro | (Foto: cortesia)
Mais do que uma empresa, a Arteiluz é um elo entre Veneza e o Brasil, trazendo para cá não apenas objetos, mas uma herança cultural que atravessa séculos. Ao entrar em contato com um Murano, é impossível não sentir o peso da história e, ao mesmo tempo, a leveza do vidro transformado em arte.