O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou uma recomendação para que a população não consuma o adoçante aspartame. A orientação ocorre após o produto ser incluído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em uma lista de substâncias “possivelmente cancerígenas”.
O aspartame tem o poder de adoçar 200 vezes maior do que o açúcar tradicional e é encontrado sobretudo em produtos como bebidas artificiais (néctares, refrigerantes), geleias, gelatinas, molhos, sorvetes, chicletes, barrinhas de cereal, entre diversos outros.
Em nota técnica, o Inca faz um histórico das evidências científicas relativas ao uso de aspartame e conclui que a melhor opção é deixar o produto de lado.
“Considerando a atual classificação do aspartame pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da OMS) como possível carcinógeno para humanos; considerando também as evidências científicas que apontam que o consumo de bebidas adoçadas com adoçantes artificiais não colaboram para o controle da obesidade, podendo ainda contribuir com o excesso de peso corporal; e por fim, considerando a associação direta do excesso de gordura corporal com pelo menos 15 tipos de câncer, o Inca aconselha à população geral evitar o consumo de qualquer tipo de adoçante artificial e adotar uma alimentação saudável, ou seja, baseada em alimentos in natura e minimamente processados e limitada em alimentos ultraprocessados“, diz a nota.