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Artigo: ‘Aneurisma cerebral: conheça cinco sinais de alerta’

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações graves ou até mesmo salvar uma vida

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os aneurismas cerebrais afetam cerca de 2% a 5% da população mundial e podem ser fatais se não forem diagnosticados e tratados adequadamente. Além disso, estima-se que a cada ano ocorram cerca de 300 mil mortes por aneurismas cerebrais.

 

Um aneurisma cerebral é uma dilatação em um vaso sanguíneo no cérebro. Ao romper provoca uma hemorragia cerebral, conhecida como hemorragia subaracnóidea, que é uma emergência médica potencialmente fatal.

 

Em sua maioria, os aneurismas são assintomáticos até que se rompem. Somente em alguns casos, que são mais raros, o paciente pode ter alguns sinais de alerta, como:

 

 

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A condição é mais comum em pessoas entre 30 e 60 anos com histórico familiar de aneurisma cerebral. Além disso, há alguns fatores de risco, que incluem tabagismo, hipertensão arterial, consumo excessivo de álcool, drogas ilícitas, anormalidades congênitas das artérias cerebrais, entre outros.

 

A indicação de tratamento para um aneurisma cerebral depende do tamanho, localização e a presença de fatores de risco que aumentam a chance de ruptura. Existem duas opções de tratamento para os aneurismas cerebrais, a clipagem e a embolização.

 

Na clipagem realiza-se uma abertura do crânio do paciente e posterior microcirurgia para exposição da lesão que é então clipada e excluída da circulação cerebral. A embolização consiste no tratamento minimamente invasivo dos aneurismas cerebrais, realizada por cateterismo e utilizando stents e molas, sem a necessidade de abertura do crânio e exposição do cérebro do paciente. 

 

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A modalidade de tratamento indicado vai depender das condições clínicas do paciente e das características anatômicas do aneurisma. Atualmente, a embolização consegue resolver a grande maioria dos casos. Vale ressaltar que nem todo aneurisma deve ser tratado, pacientes portadores de lesões pequenas e sem fatores de risco podem ser acompanhados em sua maioria.

 

Se houver suspeita de um aneurisma cerebral, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações graves ou até mesmo salvar uma vida.

 

 

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*Victor Hugo Espíndola é neurocirurgião e especialista nas patologias vasculares do Sistema Nervoso Central (AVC, aneurismas cerebrais, malformações arteriovenosas, estenose de carótidas, fístulas durais arteriovenosas, trombose venosas e demais doenças cerebrovasculares).