Henrique Neri Após reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump nesta sexta-feira (15), no Alasca, Estados Unidos, nenhum dos dois líderes falou claramente sobre um cessar-fogo. Os dois presidentes, porém, alinharam a fala de que foi uma reunião muito produtiva para os países, principalmente no âmbito.
No encontro, Trump chamou atenção às mortes semanais dos russos, que sofrem de 5 a 7 mil baixas, mas não comentou sobre os sequestros de crianças ucranianas. O presidente americano deixou claro que ele busca o fim da guerra e busca assegurar a Ucrânia. Mesmo que o presidente russo não tenha sinalizado sinal de acordo, Trump disse que está esperançoso para o próximo encontro. “Vou ligar para Zelensky falando do resultado dessa reunião”, disse Trump.
Putin confirmou a versão de Trump que diz que se ele fosse presidente na época, e não Joe Biden, a guerra não teria se iniciado.
O encontro foi marcado pelos dois líderes buscando a simpatia do outro, Trump aplaudiu Putin quando o presidente russo estava próximo de seu encontro. Putin não pisava em solo norte-americano há 10 anos.
Putin disse, embora a Rússia esteja interessada em pôr fim ao que está acontecendo na Ucrânia, as preocupações de Moscou devem ser consideradas.
“Estamos convencidos de que, para tornar o acordo duradouro e de longo prazo, precisamos eliminar todas as raízes primárias, as causas primárias desse conflito”.
“Para considerar todas as preocupações legítimas da Rússia e restabelecer um equilíbrio justo de segurança na Europa e no mundo como um todo. E concordo com o Presidente Trump, como ele (disse) hoje, que, naturalmente, a segurança da Ucrânia também deve ser garantida”, continuou.
