Kethelin Amaral O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) recorreu nesta terça-feira (12) da decisão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), que tornou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, réu por fraude esportiva. Os promotores pedem que o atleta também responda por estelionato.
Recentemente, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do DF, negou o pedido para que o jogador pagasse fiança de R$ 2 milhões como medida preventiva.
O Ministério Público recorreu da decisão, argumentando que a fiança seria um recurso adequado e proporcional para manter o atleta mais comprometido com o andamento do processo, garantindo sua efetividade.
O MP também solicita que o jogador e outros seis investigados fiquem proibidos de assinar contratos publicitários com empresas de apostas. Em julho, além do atleta, seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, foi indiciado por fraude em apostas esportivas.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o jogador teria forçado a aplicação de um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, realizada em Brasília pelo Brasileirão 2023, para supostamente lucrar com apostas.
