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Copenhagen Fashion Week chega ao fim; saiba quais foram os destaques da temporada

Evento contou oficialmente com a participação de mais de quarenta marcas, inclui nomes brasileiros

A Copenhagen Fashion Week (CPHFW) encerrou mais uma edição de temporada Primavera-Verão 2026. Com um line-up composto por 45 marcas, o evento destacou estreias inovadoras, retornos de grifes consagradas e uma presença brasileira que chamou atenção ao trazer propostas disruptivas e alinhadas aos valores da semana de moda dinamarquesa.

Entre as novidades da edição, destacaram-se marcas como Alectra Rothschild, com uma proposta política e provocativa, e a espanhola Kette Atelier, revelação do programa One to Watch. O retorno da estilista Cecilie Bahnsen, celebrando os 10 anos de sua marca em sua cidade natal após temporadas em Paris, também emocionou o público e simbolizou a força da moda escandinava. 

Sustentabilidade em foco no evento fashion

Desde 2018, a CPHFW impõe rígidos critérios de sustentabilidade para suas marcas, uso mínimo de 60% de materiais sustentáveis, proibição do descarte de peças antigas, eliminação de embalagens plásticas e grade de tamanhos inclusiva. Essas exigências são um pilar fundamental da Semana, que celebra seu compromisso ambiental e social com a moda consciente, criando um ambiente onde criatividade e responsabilidade caminham lado a lado.

Estreias que renovam a moda nórdica

Entre os destaques da edição, a chegada de novos nomes à passarela dinamarquesa trouxe frescor e debates importantes para a indústria. Alectra Rothschild apresentou uma coleção provocadora, com forte viés político e crítico. A marca Talm apostou no slow fashion e na maternidade como inspiração central, reforçando tendências de cuidado e acolhimento. Já a espanhola Kette Atelier entrou no programa One to Watch, destacando-se como talento emergente no circuito europeu.

 
 
 
 
 
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Retornos celebrados

O público e a crítica celebraram o retorno de ícones como Cecilie Bahnsen, que, após temporadas em Paris, escolheu sua cidade natal para comemorar os dez anos da marca com um desfile especial. Anne Sofie Madsen participou por meio do programa NewTalent, acompanhada por outras casas tradicionais como Freya Dalsjø, P.L.N. e Rave Review, que destaca o DNA criativo e diversificado da moda escandinava.

 
 
 
 
 
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Brasil marca presença com beleza real e inovação tecnológica

A participação brasileira foi uma das grandes surpresas da CPHFW. A Simple Organic, pioneira em Clean Beauty no país, ampliou sua presença internacional ao levar sua marca irmã, People Colour, para a passarela do estilista finlandês Rolf Ekroth. Sob direção criativa de Malu Borges, a People Colour destacou seus patches secativos de acne como acessórios de beleza, uma forte provocação contra os padrões irreais de pele perfeita, promovendo a aceitação da acne como parte da estética contemporânea.

Além disso, a marca lançou uma linha de lápis de boca multifuncionais, reforçando o conceito de maquiagem limpa, versátil e inclusiva. Malu Borges acompanhou de perto o evento, enfatizando o alinhamento entre os valores da marca e a filosofia da CPHFW.

foto divulgação Simple Company

Foto: Divulgação

Outro destaque brasileiro foi o lançamento do primeiro chinelo Havaianas impresso em 3D, em parceria com a alemã Zellerfeld. O produto uniu inovação tecnológica, sustentabilidade e design arrojado na passarela da opéraSPORT, celebrando a originalidade e o lifestyle brasileiro em um dos palcos mais importantes da moda mundial.

 

 
 
 
 
 
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Peças e tendências: o slip dress e a diversidade em cena

A temporada revelou o slip dress em diferentes interpretações, resgatando a elegância minimalista em tecidos leves e fluídos, conferindo frescor e versatilidade às coleções. Essa peça simboliza a combinação perfeita entre conforto e sofisticação, que ressoa com o espírito contemporâneo da moda escandinava.

Além das tendências visuais, a CPHFW ampliou sua lista de convidados internacionais, foram 71 contra 48 da temporada anterior, aumetando a relevância do evento e sua capacidade de atrair olhares globais para o debate sobre moda sustentável, inclusiva e culturalmente diversa.

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Edição 42

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