O Brasil saiu na frente, mas sucumbiu diante da força da favorita Itália na final da Liga das Nações Feminina de Vôlei neste domingo (27), em Lodz, na Polônia. Atuais campeãs olímpicas, as italianas chegaram ao 29º triunfo seguido ao marcar 3 sets a 1 (22/25, 25/18, 25/22 e 25/22) para conquistar o título da competição pela terceira vez, a segunda seguida.
A seleção brasileira buscava um título inédito. A campanha iguala os vice-campeonatos de 2019, 2021 e 2022, em sete edições da Liga das Nações Feminina de Vôlei. A maior pontuadora do Brasil foi a capitã Gabi, com 15. As italianas Sylla e Antropova terminaram com 16 e 17 pontos, respectivamente.
O técnico José Roberto Guimarães mexeu no time brasileiro que começou a semifinal contra o Japão, no sábado (26). A levantadora Macris, que substituiu Roberta ainda no primeiro set contra as asiáticas, iniciou a decisão como titular. O Brasil começou a decisão bem consistente no saque e aproveitou erros das italianas para abrir 8 a 4.
As europeias, porém, conseguiram aumentar o volume de jogo, viraram o placar e colocaram dois pontos de vantagem no meio do set (15 a 13). O Brasil cometeu dois erros bobos de entrosamento, nos quais as atacantes não alcançaram o levantamento, e a Itália aproveitou. Ao ver as rivais assumirem o controle do set com 21 a 17, Zé Roberto, assim como havia feito contra o Japão, mudou a levantadora, desta vez com Roberta no lugar de Macris. Em um momento de desequilíbrio italiano, o Brasil acelerou e fechou o primeiro set em 25 a 22.
O Brasil fez o primeiro ponto do segundo set, mas depois a eficiência caiu muito e o jogo foi dominado pelas italianas, que chegaram a abrir nove pontos de vantagem. No meio da parcial, a italiana Degradi sentiu o pé esquerdo e deixou a quadra carregada. Com folga no placar, as italianas não tiveram dificuldade para marcar 25 a 18 e empatar a partida em 1 set a 1.
As italianas conseguiram manter o embalo no início do terceiro set, aproveitando a dificuldade das brasileiras em definir os pontos. Na caça às italianas, o Brasil conseguiu virar em 10 a 9 Julio Velasco, técnico italiano, então mexeu na equipe. Colocou a gigante Antropova, de 2,02m, no lugar de Egonu. A Itália conseguiu distribuir a pontuação entre as remanescentes em quadra e virou o jogo com 25 a 22, com a definição de Antropova, responsável por sete pontos na parcial.
No final do terceiro set, Zé Roberto colocou a oposto canhota Kizy em quadra. Ela entrou bem e permaneceu no jogo na quarta parcial. As equipes foram trocando pontos até que a Itália conseguiu abrir 15 a 13 e depois permaneceu na frente do placar até fechar o jogo em 25 a 22 e conquistar o tricampeonato e se igualar aos Estados Unidos como maior vencedor da Liga das Nações Feminina de Vòlei.