Em pregão de agenda esvaziada e baixo volume de negócios, o Ibovespa encerrou esta terça-feira (22) em leve queda, enquanto o dólar terminou o dia próximo da estabilidade.
A combinação entre a expectativa por um diálogo entre Brasil e Estados Unidos sobre as tarifas de importação e as críticas do ex-presidente Donald Trump ao Federal Reserve (Fed) marcou o tom cauteloso no câmbio, apesar de o cenário fiscal doméstico ter trazido poucas surpresas.
O dólar à vista oscilou entre a máxima de R$ 5,5903 e a mínima de R$ 5,5525, fechando com leve avanço de 0,04%, cotado a R$ 5,5670.
O mercado refletiu a perda de força global da moeda americana após novas declarações de Trump contra o presidente do Fed, Jerome Powell. Ainda assim, a ausência de sinalizações sobre um eventual acordo comercial entre Brasil e EUA limitou a valorização do real.
No cenário interno, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado no fim da tarde, zerou o contingenciamento previsto no Orçamento, que era de R$ 20,7 bilhões, e manteve o bloqueio de verbas em R$ 10,7 bilhões. A medida, porém, teve pouco impacto sobre o câmbio e a bolsa, que seguiu o ambiente externo mais favorável para ativos de risco.