Kethelin Amaral No primeiro semestre de 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF) liberou quase R$ 5 milhões por meio do programa ProsperaDF. A iniciativa é voltada para o fortalecimento de pequenos negócios espalhados pelas regiões administrativas da capital do País.
Ao todo, o programa beneficiou 178 empreendedores e destinou R$ 4,1 milhões para empreendimentos localizados na área urbana. Na zona rural, 28 contratos somaram mais de R$ 637 mil.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF (Sedet-DF), o Prospera movimenta cerca de R$ 1 milhão por mês em novos contratos, com recursos reinvestidos a partir dos pagamentos feitos pelos beneficiários.
De acordo com o titular da pasta, Thales Mendes, a meta é dobrar o volume no segundo semestre. “Nossa expectativa é ultrapassar esse valor nos próximos meses. O Prospera também é alimentado por recursos do Pró DF, quando empresas não cumprem as metas de geração de empregos, podem compensar com pagamentos diretos ao fundo, o que reforça nosso capital”, explicou.
A solicitação do microcrédito começa nas agências do trabalhador. Atualmente, são 14 unidades fixas e outras duas itinerantes em fase de implantação. Nessas agências, o interessado passa por uma simulação inicial com um agente de crédito. A partir desse primeiro contato, inicia-se um diálogo para entender a finalidade do recurso, que pode ser utilizado na compra de equipamentos, contratação de funcionários ou melhorias no produto ou serviço oferecido.
Para a empresária Adriana Cruz, o crédito do Prospera foi fundamental para transformar um sonho em realidade. Há 4 anos, ela e as sócias, Kenya Rabelo e Gabriela Campos, fundaram um salão de beleza em Ceilândia após acessar o crédito do Prospera.
“Começamos com R\$ 4 mil, quitamos em dia e conseguimos mais R\$ 8 mil. Usamos para capital de giro e melhorar a estrutura do salão”, contou. O acompanhamento técnico foi um diferencial. “Eles vieram até o espaço, explicaram como aplicar o recurso e acompanharam tudo com base nas notas fiscais. Isso nos deu segurança e permitiu acessar novos créditos”, contou Adriana.
Com informações da Agência Brasília
