A mudança de clima pode ser a vilã quando o assunto é doenças respiratórias em crianças, principalmente por causa da combinação de fatores como frio e secura, maior tempo em ambientes fechados e mudanças no sistema imunológico. Gripes, resfriados, bronquiolites e até pneumonias tornam-se mais frequentes na estação, gerando noites mal dormidas e idas constantes ao pronto-socorro.
As vias aéreas das crianças, por serem menores e mais delicadas, são mais suscetíveis à congestão e à proliferação de agentes infecciosos. Para a pediatra Daniela Vinhas Bertolini, “é importante que os pais e cuidadores estejam sempre atentos aos sinais iniciais das infecções respiratórias, sendo alguns bastante comuns entre todas elas, independentemente do agente causador do quadro infeccioso. A congestão ou obstrução nasal é um desses sinais.”
Por outro lado, para a surpresa de muitos, uma simples prática pode prevenir o aparecimento de patologias: a lavagem nasal. Realizada com soluções salinas, ela atua diretamente na remoção de muco excessivo, alérgenos, vírus e bactérias presentes nas narinas.
Manter as narinas limpas e umidificadas ajuda a:
- Reduzir drasticamente a carga viral e bacteriana, diminuindo as chances de desenvolvimento de infecções;
- Aliviar a congestão nasal, facilitando a respiração, o que impacta positivamente a alimentação e a qualidade do sono do bebê ou da criança;
- Prevenir complicações graves como otites médias agudas e sinusites, que são frequentes desdobramentos de resfriados não tratados adequadamente.
“Incorporar a lavagem nasal à rotina diária dos pequenos, principalmente no inverno, é um investimento na saúde deles. Produtos como os aspiradores e as seringas facilitam muito esse processo, tornando-o seguro e eficaz”, finaliza a médica.