O **presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes**, fez um balanço, na tarde deste domingo (30), das primeiras horas da votação do segundo turno em todo o país. O ministro garantiu que as operações policiais que estariam sendo feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas não trouxeram prejuízos aos eleitores.
Moraes afirmou que houve diminuição das filas de eleitores em relação ao primeiro turno e foi registrado número pequeno de urnas eletrônicas substituídas.
O ministro informou que foram registradas filas em postos de votação em Lisboa e Paris. Segundo Moraes, devido ao grande número de eleitores nesses locais, mais seções eleitorais deverão ser criadas em Portugal e na França nas próximas eleições.
**Operações da PRF**
O presidente relatou que se reuniu com **diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques**, e foi informado por ele que as operações realizadas pela corporação envolvem a fiscalização do descumprimento das regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como pneus carecas e faróis queimados, e não houve descumprimento de sua decisão.
No sábado (29), **Moraes proibiu a PRF de realizar operações que pudessem afetar o transporte público de eleitores**, fosse pago ou gratuito, sob pena de responsabilização criminal do diretor-geral da corporação em caso de descumprimento.
Moraes afirmou que ônibus que foram parados pelos agentes retornaram ao local de destino e que os **eleitores conseguiram votar**.
“_O prejuízo que causou aos eleitores foi o atraso durante a inspeção. Nenhum ônibus voltou para a origem. Todos foram para a seção eleitoral e votaram_”, garantiu.
**Desinformação**
Sobre o combate à divulgação de desinformação pelas redes sociais durante o pleito, Moraes disse que **sete sites foram desmonetizados, 701 URLs foram removidas, 15 perfis de grandes “propagadores de desinformação˜ foram suspensos e cinco grupos no Telegram foram derrubados, um deles com 580 mil participantes**.
“_Nessa reta final, nós continuamos verificando e vistoriando as redes visando diminuir a inundação de notícias fraudulentas_”, concluiu.