113
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu a investigação e indiciou pelo de crime de homotransfobia o pastor Flávio Amaral. Em suas redes sociais e palestras, o líder religioso fez comentários transfóbicos e homofóbicos contra a deputada Erika Hilton (Psol-SP).
De acordo com a investigação, concluída nesta quarta-feira (2), Flávio afirmou que a parlamentar não era incluída no Dia das Mulheres, pois “mulher não vira mulher, mulher nasce mulher”. Ele também fez publicações que sugere a cura de pessoas da comunidade LGBTQIA+ por meio da fé, chamando-os de “filhos da ira e da perdição”.
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (DECRIN) afirmou que o pastor foi indiciado por crimes oriundos de preconceito, podendo pegar de 6 a 15 anos de reclusão caso o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) o condene.