O “agro das flores” é o setor do agronegócio que mais cresce e emprega mulheres no campo no País, atingindo um recorde na participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos últimos 17 anos, avançando mais que o dobro nos últimos cinco anos. O Distrito Federal se destaca como um dos maiores mercados consumidores de flores de corte e de vaso do Brasil, com um consumo per capita quase duas vezes maior que a produção média nacional, e com capacidade de aumentar em 80% sua produção, Orquídeas, cactus, begônias fazem parte da lista de interesse do DF.
“O PIB das flores demonstrou sua forte vocação e performance e está em nosso mapa de agendas”, declarou o ministro Carlos Fávaro, após a apresentação do Plano Safra recorde, na tarde desta terça-feira (1º).
Apesar do aumento discreto do número de produtores de área cultivada de flores no Distrito Federal e da amplitude térmica para o cultivo das espécies preferidas com ajuda da tecnologia disponível, Brasília ainda importa 80% das flores de corte e vasos de outros estados brasileiros, e de outros países.
A consolidação deste mercado de produção e distribuição de flores e plantas ornamentais também se destaca por sua força de trabalho, com 47% dos empregados na cadeia com carteira assinada, acima da média da agropecuária brasileira.
Os números demonstram o impacto econômico e social, com aproximadamente 8.300 produtores, que cultivam 17.500 variedades diferentes de flores e plantas, em mais de 25.000 pontos de venda no País.
O setor gera cerca de 800 mil empregos indiretos e 272 mil empregos diretos, representando 1,17% do total de empregos no agronegócio brasileiro, segundo o CEPEA/ESALQ/USP. Já o setor de paisagismo e decoração teve alta de 35% na mão de obra ocupada no período, segundo a Forbes Brasil.