O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou recurso do Ministério Público Eleitoral e **manteve o registro da candidatura do ex-senador Paulo Octávio (PSD) ao cargo de governador do Distrito Federal**.
A Procuradoria-Geral Eleitoral alegava, em parecer, que haveria condenações de improbidade administrativa e irregularidades no registro em função de contratos imobiliários mantidos entre o GDF e empresas do candidato. **A ação foi movida pela coligação Unidos pelo DF, do governador Ibaneis Rocha (MDB)**.
A campanha de Ibaneis afirmava que Paulo Octávio não se desincompatibilizou da administração das empresas nos 6 meses que antecederam as eleições, o que violaria a legislação.
Em relação ao caso de improbidade administrativa, a defesa comprovou que a pena foi substituída por persecução cível, que prevê a construção de imóveis para uso público, em Brasília.
Por 4 votos a 3, o TSE considerou que o caso dos contratos é, como afirmou o ministro Alexandre de Moraes, “_limítrofe_” e tem interpretação diversa da legislação.
**Paulo Octávio comemorou a decisão** e reafirmou a confiança de sua presença no segundo turno. “_Em primeiro lugar, agradeço a Deus. Sempre tive certeza da correção da minha conduta. Por isso, sempre tive confiança na justiça brasileira, que hoje se faz. Quero ser governador de Brasília e hoje esta vitória é o início de uma caminhada. Nós vamos ao segundo turno. Vamos mostrar as nossas propostas e os nossos projetos. Vamos governar Brasília de uma forma mais humana, diferente_”, afirmou.
“_Fica também meu agradecimento a todos, amigos, amigas, companheiros de batalha e de campanha, que sempre acreditaram nas propostas do nosso projeto. Que Deus abençoe a todos, que abençoe Brasília e o Brasil e vamos à vitória_”, completou o candidato do PSD.
