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Bicentenário da Independência reúne milhares na Esplanada

Desfile ocorreu após um hiato de dois anos devido à pandemia de Covid-19. Após cerimônia, presidente Jair Bolsonaro seguiu para o Rio de Janeiro

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Sob os olhares e aplausos de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, tropas das Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros Militar desfilaram na manhã desta quarta-feira (7) nas comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. O desfile ocorreu após um hiato de dois anos devido à pandemia de Covid-19.

O sol intenso, geralmente presente nos últimos meses em Brasília, na época de seca, não apareceu como se esperava neste feriado de Independência, fazendo com que o desfile ocorresse em um dia nublado e de vento frio na Esplanada.

Perto das 9h, o presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou. Antes de ir para a tribuna, o presidente quebrou o protocolo e decidiu caminhar pela pista, acenando para as arquibancadas, repletas de apoiadores. Nesse momento, paraquedistas do Exército desceram na Esplanada trazendo uma bandeira do Brasil. Em seguida, o presidente ocupou seu lugar na tribuna para o início do desfile, que foi marcado pela passagem da Esquadrilha da Fumaça. Os aviões cortaram o céu da Esplanada e deixaram um rastro de fumaça nas cores da Bandeira Nacional.

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Entre os presentes na tribuna de honra, junto do presidente e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Saúde, Marcelo Queiroga, além do vice-presidente Hamilton Mourão. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também esteve no local. 

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Uma diferença do desfile deste ano para os passados foi a presença de 27 tratores, cada um representando um estado brasileiro e o Distrito Federal. A presença desses veículos no desfile buscou representar a importância do setor agropecuário no país. 

Em campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro viu seus apoiadores na grande maioria do público presente. Pessoas com camisetas e bonés com o rosto e o nome do presidente gritavam seu nome a todo momento.

Uma multidão se espalhou pelo gramado da Esplanada durante o desfile, sem conseguir acessar as arquibancadas já lotadas. No meio do público, avistavam-se faixas com críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal e ao comunismo.

Rio de Janeiro

Depois da cerimônia em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro seguiu para as festividades comemorativas pelos 200 anos da Independência, na Praia de Copacabana. O evento atraiu uma multidão, que aproveitou o dia ensolarado para ver de perto o presidente e também para assistir a shows de acrobacias aéreas, saltos de paraquedas e o desfile de fuzileiros navais.

No palanque, situado próximo ao Forte de Copacabana, estiveram presentes diversas autoridades civis e militares, além de parlamentares e familiares do presidente. 

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Entre as atrações, o desfile da Banda Marcial dos Fuzileiros Navais, muito aplaudida pelo público. Os paraquedistas da Aeronáutica também prenderam a atenção dos presentes, com saltos perfeitos, todos no alvo. Os aviões da Esquadrilha da Fumaça deram um show à parte, com manobras arriscadas, mas muito bem calculadas, por vezes fazendo rasantes próximos ao público.

O evento oficial foi encerrado com uma salva de 21 tiros de canhões, com estrondos que podiam ser ouvidos à distância.

Antes do final do evento, Bolsonaro deixou o palco oficial e participou de um ato político de campanha, em cima de um trio elétrico, com lideranças religiosas, a cerca de 200 metros de distância. Ele começou o seu discurso agradecendo pela saúde e por ter sobrevivido ao atentado sofrido em Juiz de Fora, em 2018.

“Obrigado a Deus pela minha segunda vida. Obrigado pela missão que me deste para comandar esta grande nação. Não tem preço andar pelos quatro cantos deste país e encontrar uma população alegre, trabalhadora, pacífica e patriota”, disse o presidente.

O ato se encerrou pouco depois das 17h, quando milhares de pessoas foram deixando aos poucos o local, em meio a um grande engarrafamento nas ruas da Zona Sul da cidade.