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Na contramão do impacto ambiental da indústria têxtil, França aprova Lei Anti-Fast Fashion

Entre as medidas adotadas está a proibição da publicidade para marcas que adotam práticas de ultra fast fashion

Guerra contra a fast fashion? O consumo frequente é uma das consequências da produção acelerada de roupas, o que acaba dando de cara com o impacto ambiental negativo da indústria têxtil, como a poluição e o alto desperdício. Para conter esse reflexo, a França aprovou a Lei Anti-Fast Fashion. 

O texto busca regular práticas industriais e comerciais das plataformas de ultra fast fashion, como a gigante Shein. Entre as medidas adotadas estão a proibição da publicidade para marcas que adotam a prática a partir de 1 de janeiro de 2026, a exigência de identificação clara da origem dos têxteis vendidos online, a eliminação de incentivos fiscais para doações feitas por empresas de fast fashion de artigos não vendidos e a introdução de penalizações financeiras progressivas por peça produzida.

Na proposta de lei, ficou claro que a Shein é uma das companhias mais vistas, e a justificativa para isso pode ser o fato de que a chinesa colocou, de acordo com uma análise da Agence France-Presse (AFP), cerca de 7.220 novos produtos por dia no mercado do país. 

Será essa uma nova conduta presente no setor global?

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Edição 42

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