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Jair Bolsonaro depõe na Polícia Federal em inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro

Procuradoria-Geral da República alega que parlamentar tem buscado, junto ao governo norte-americano, sanções contra autoridades brasileiras

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestará depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (5), às 15h, no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que o parlamentar, que está nos Estados Unidos, tem buscado do governo americano sanções a integrantes da corte, do Ministério Público e da Polícia Federal com o “intuito de embaraçar o andamento do julgamento” contra seu pai, réu por tentativa de golpe de Estado.

Eduardo Bolsonaro é investigado pelos possíveis crimes de coação no curso do processo penal, obstrução de investigação contra organização criminosa e abolição do Estado Democrático de Direito. De acordo com a PGR, Jair Bolsonaro seria diretamente beneficiado pelas ações de Eduardo e declarou ser responsável por custear a permanência do filho nos Estados Unidos.

Determino que a Polícia Federal realize a oitiva de Jair Messias Bolsonaro, para que preste esclarecimentos a respeito dos fatos, dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes na decisão que autorizou o depoimento de Bolsonaro.

Responsável financeiro por Eduardo
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, mencionou no pedido para que Jair Bolsonaro prestasse depoimento que o ex-chefe do Executivo declarou ajudar no sustento do parlamentar. Em entrevista ao UOL, Bolsonaro afirmou que “não fosse o Pix, não teria como manter essa ajuda”.

Eu estou bancando a despesa dele agora. Em grande parte, eu estou bancando. Se não fosse o Pix, eu não teria como manter essa ajuda para ele, que ele está sem salário lá fora”, afirmou o ex-presidente.

Em 2023, Bolsonaro recebeu R$ 17,1 milhões em suas contas por meio de transferências bancárias realizadas por Pix entre os dias 1.º de janeiro e 4 de julho. A informação foi registrada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que também apontou que esse valor foi movimentado através de 769 mil transações feitas para a conta do ex-presidente efetuadas em seis meses de janeiro a julho daquele ano.

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