“França deveria ter orgulho em fazer fronteira com Amazônia brasileira” diz Lula em visita a Paris

Lula ainda discutiu com Macron sobre a nova compra de aeronaves para a área da Defesa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sua presença em Paris para a visita de Estado consolida a reaproximação entre França e Brasil. Também ressaltou o programa de desenvolvimento de submarinos, que, segundo ele, “é maior cooperação feito na Defesa pelos dois países”. Ainda afirmou que discutiu com o presidente da França, Emmanuel Macron, a nova compra de aeronaves para a área da Defesa.

Lula defendeu a integração entre os países amazônicos para combater o tráfico e outros crimes na região. Disse que o ministro da Justiça e Segurança Pública brasileiro, Ricardo Lewandowski, “tem todo interesse de combater o garimpo ilegal na Amazônia” e que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, “tem muito a discutir” sobre como atingir a meta do Acordo de Paris.

O presidente brasileiro disse que “a França deveria ter orgulho de dizer que a (sua) maior fronteira com qualquer país do mundo é no território amazônico”.

“É importante que o povo francês saiba que a maior fronteira da França com qualquer outro país não se dá na Europa, apesar de ser um país europeu, se dá na América do Sul, no Brasil. A França deveria ter orgulho de dizer que a maior fronteira com qualquer país do mundo é no território amazônico. A França deveria estar para a América do Sul como está para a Europa, porque a França também é sul-americana”, declarou.

Em entrevista coletiva, Lula lembrou que o Brasil assume a presidência do bloco sul-americano no próximo semestre, para um mandato de seis meses.

“Quero lhe comunicar que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia”, disse, ao se dirigir diretamente a Macron.
“Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul”, completou Lula. “Essa é a melhor resposta que nossas regiões podem dar diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e do protecionismo tarifário.”

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