O Governo do Distrito Federal segue com risco considerado baixo de transmissão da gripe aviária (H5N1) para humanos. A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) informou que, apesar de não haver casos confirmados da doença em aves ou humanos na região, medidas preventivas foram reforçadas com base no plano de contingência vigente desde 2023.
A decisão de acionar a primeira fase do protocolo ocorreu após notificações de suspeitas em aves em outras localidades do país. A etapa atual, classificada como “cenário inicial”, tem como foco o monitoramento ativo em unidades de saúde, como hospitais públicos, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“O risco atual de contaminação humana é considerado baixo. Ainda assim, estamos atentos e atuamos preventivamente com base no plano estruturado para esse tipo de situação”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins.
A transmissão do vírus H5N1 de aves para pessoas ocorre apenas em circunstâncias raras e requer contato direto com animais infectados ou com secreções corporais contaminadas. No entanto, o monitoramento é contínuo e estratégico, de acordo com o protocolo sanitário adotado.
As ações são coordenadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs-DF), que faz parte da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O centro atua com plantão 24 horas para receber notificações de unidades da rede pública e privada sobre qualquer caso suspeito.
“Ter um plano de contingência estruturado antes da ocorrência de casos é fundamental para garantir uma resposta rápida e coordenada. Seguimos o que está previsto no protocolo, com vigilância ativa e informação segura para a população”, destaca a gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Ouverney.