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Histórica Mansão dos Arcos recebe reconhecimento do Selo CAU/DF

Em cerimônia, local é homenageado pela qualidade arquitetônica, pela boa conservação e pela contribuição histórica para o País

Nivaldo Fonseca Borges e Helma Esteves Fonseca saíram do Nordeste rumo a Brasília, nos anos 60, para darem continuidade à família que estavam começando a formar. Por aqui, ao vender a primeira residência na capital, o casal se viu à procura de uma outra moradia. Foi então que Nivaldo contatou um grande amigo, o arquiteto João Filgueiras, conhecido como Lelé.

Os dois assumiram a missão de levantar uma grande casa no ParkWay, onde os filhos e os amigos dos filhos pudessem crescer com conforto. Depois de sete anos, a Mansão dos Arcos ficou pronta. Cinema, área de lazer e até uma oficina mecânica foram incorporados no local. 

“Lelé queria criar uma casa em arcos em tijolo aparente, mas não teria mão de obra para isso, já que era um trabalho extremamente artesanal. Foi aí que meu pai falou com um artesão espanhol. Tião, o mestre de obra, construiu tijolinho por ser um tijolinho”, compartilhou Nivaldo Fonseca, herdeiro do local e um dos atuais proprietários da Mansão, ao lado dos irmãos. 

Natália Marinho Rocha, Nivaldo Fonseca Borges Jr, Aymara Marinho Borges, Alice Fonseca, Nilma Fonseca de Bulhões, Rafaela e Isabela Marinho Rocha

Com o passar dos trinta anos de história, recebeu gerações da mesma família, gravações de filmes, clipes e séries, como Justiça 2, além de eventos. 

Como reconhecimento pela qualidade arquitetônica, pela boa conservação e pela contribuição histórica para o País, o Selo CAU/DF (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal), uma iniciativa que reconhece e valoriza edificações de Brasília, realizou uma homenagem à Mansão dos Arcos nessa segunda-feira (26). 

Durante a cerimônia, o atual presidente do CAU/DF, Ricardo Meira, falou sobre a alegria e a satisfação em premiar o icônico local com esse selo. Em seguida, Nivaldo contou um pouco sobre a história da Mansão e compartilhou a preocupação em preservá-la e mantê-la. 

“A Mansão dos Arcos é parte cultural da arquitetura de Brasília. Por esse motivo, nós tomamos a decisão de vendê-la, mas o nosso projeto é vender para alguma instituição no intuito de transformá-la num centro cultural”, contou o herdeiro. 

Hoje, o espaço é um patrimônio arquitetônico de Brasília, e é visitado por arquitetos internacionais. Ainda, quase que mensalmente, equipes de alunos de faculdade de todos os lugares do Brasil visitam a Mansão.

Confira os bastidores da cerimônia: 

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