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Galípolo se diz contra o aumento do IOF como medida aumento de arrecadação

Ministério da Fazenda afirmou que a medida resultaria em uma arrecadação de R$ 60 bilhões em dois anos

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta sexta-feira (23), que é contra usar do aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como instrumento de arrecadação. A fala foi dita após o governo federal anunciar alterações nas normas do imposto, justamente para aumentar a arrecadação.

Segundo o Ministério da Fazenda, a medida iria aumentar a arrecadação para mais de R$ 60 bilhões em dois anos, sendo R$ 20 bi em 2025 e R$ 41 bi em 2026. Galípolo ressaltou também que sua oposição ao aumento do imposto não é novidade. “Em debates passados, quando se discutia o uso do IOF como alternativa para atingir a meta fiscal, eu, pessoalmente, nunca tive muita simpatia pela proposta. Não gostava da ideia”, afirmou.

O presidente do BC demonstrou preocupação com os efeitos da medida sobre o mercado, especialmente pelo risco de ser interpretada como uma forma indireta de controle cambial.

“Minha antipatia e resistência ao uso da alíquota do IOF como expediente para perseguir a meta fiscal decorre justamente desse receio que você colocou (possível controle cambial)”, explicou.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, negou que o objetivo seria conter a valorização dólar, e que não há intenção de promover qualquer intervenção cambial.

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Edição 42

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