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Deputada do PT minimiza apoio a Bolsonaro ao homenagear Nana Caymmi: “Merece nossa reverência”

Filha de Dorival Caymmi faleceu nesta quinta-feira (1º), no Rio, aos 88 anos após meses de internação

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) minimizou o posicionamento político de Nana Caymmi ao homenagear a cantora momentos após a morte, ocorrida no Rio de Janeiro (RJ). Pelas redes sociais, a petista lembrou que a filha de Dorival Caymmi foi considerada uma das maiores intérpretes da música popular brasileira dos últimos tempos.

“O Brasil se despede de uma das maiores vozes da nossa música. Nana Caymmi deixa sucessos, interpretações inesquecíveis e uma legião de fãs que se emocionaram com seu talento exuberante. Independente de posições políticas, a cantora e intérprete Nana Caymmi merece a nossa reverência. Solidariedade aos familiares, amigos e fãs da artista”, registrou a deputada.

Ícone nacional, Nana Caymmi morreu, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, após complicações decorrentes de um longo período de internação. A cantora estava hospitalizada há nove meses por conta de uma arritmia cardíaca, quadro que se agravou nos últimos dias.

A artista teve uma overdose de opioides na UTI no último dia 29 de abril, data de seu aniversário, e não resistiu. Segundo o irmão, o também músico Danilo Caymmi, Nana enfrentava há anos problemas relacionados à obesidade, que culminaram em episódios como osteomielite e necessidade de reposição de glicose. “Nove meses sofrendo”, resumiu Danilo, visivelmente abalado.

Além do talento inegável, Nana Caymmi também ficou conhecida pelas opiniões firmes e polêmicas. Em entrevista à Folha de S.Paulo, em 2019, ela defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticou duramente colegas da música, como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque — nomes com os quais conviveu ao longo da carreira e chegou até a se relacionar afetivamente, como no caso de Gil, seu ex-marido.

“Gil, Caetano, Chico Buarque. Tudo chupador de pau de Lula. Então, vão pro Paraná fazer companhia a ele. Eu não me importo”, disse, na época, sem medir palavras.

Nem familiares escaparam de sua sinceridade cortante. A cantora chegou a demonstrar frustração com as netas, fãs do cantor Belo, e com a sobrinha Alice Caymmi, por ter seguido o caminho do pop.

“Achei que Alice ia dar mel, mas não deu”, disparou.

Até a publicação desta reportagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não havia se posicionado oficialmente sobre a morte da artista nas redes sociais.

 

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Erika Kokay (@erikakokay)

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