O Tribunal de Contas da União (TCU) colocou em pauta na tarde desta quarta-feira (30) a análise dos recursos divulgados pelo INSS e entidades suspeitas de desvios nos descontos associativos contra a auditoria da corte. Na segunda-feira (28), o órgão e entidades travaram a auditoria com esses recursos. O ministro relator, Aroldo Cedraz, pautou e retirou cinco vezes.
Na noite desta terça-feira (29), a análise foi novamente pautada por ele, confirmado pela assessoria do TCU. Até hoje, o julgamento do recurso não ocorreu, o que significa que as recomendações da auditoria para evitar fraudes não foram colocadas em prática.
O recurso é assinado pelo procurador-geral do instituto, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, afastado na última semana junto de outros três funcionários, em função da operação da PF. Neste recurso, o INSS solicita ao TCU a suspensão da parte do acórdão que determina “o bloqueio automático para averbação de novos descontos, sejam de empréstimo consignado, sejam de mensalidade associativa, para todos os segurados do INSS, independentemente da data de concessão do benefício”.