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Hackers que invadiram sistema do TSE são indiciados por crimes cibernéticos

Réus são acusados de publicar dados sigilosos para prejudicar o funcionamento do aplicativo e-Título no dia das eleições

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A Justiça Eleitoral acatou a denúncia contra os hackers responsáveis pelo ataque cibernético aos servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2020. Os quatro integrantes do grupo foram indiciados por associação criminosa, e três deles também respondem pelos crimes de invasão de dispositivo eletrônico, corrupção de menores e desenvolver ou introduzir programa capaz de alterar sistema de dados do serviço eleitoral.

 

A denúncia diz que, a partir de outubro de 2020, os envolvidos invadiram o sistema do Tribunal Superior Eleitoral, e obtiveram, a partir da invasão, dados sigilosos sobre os integrantes da suprema corte, que foram divulgados nas redes sociais. Além disso, o grupo é acusado de ter atuado com o intuito de atrapalhar o funcionamento do aplicativo e-Título no primeiro turno das eleições, no dia 15 de novembro.

 

A pena prevista para o crime de associação criminosa é de multa e reclusão de três a oito anos, e possui fiança. O inquérito policial foi solicitado pelo então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Após o recebimento da denúncia, a Justiça Eleitoral retirou parte do sigilo previsto para o processo.