O I Fórum da Mulher Médica, promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), reuniu diversos médicos em uma tarde de muito compartilhamento de conhecimento, experiências e capacitação, na sede da instituição em Brasília.
Realizada pela segunda vice-presidente do CFM, Rosylane Rocha, a edição inaugural do evento promoveu palestras e painéis que debateram sobre os principais fatores que influenciam o exercício da medicina por mulheres, com ênfase em saúde cardiovascular, desafios da maternidade e sobrecarga profissional.
“Os obstáculos ainda são grandes. Porém, as dificuldades vêm sendo superadas por uma dose extra de dedicação e esforço”, afirma Rocha. “Hoje, é oportuno esclarecer nesse debate que não é questão de se vitimizar ou romantizar o papel da mulher no exercício da medicina. A mulher médica já tem assegurado seu espaço no mundo da medicina e da ciência. O que não podemos fazer é prejudicar esse crescimento. E é preciso reivindicar o princípio da igualdade, com tratamento isonômico entre mulheres e homens”, destaca.

Rosylane Rocha
Ainda, a tarde contou com uma palestra da jornalista Paula Santana, sócia-fundadora e diretora de Conteúdo e Relacionamento do GPS|Brasília. Durante a conversa, ela destacou a importância da comunicação como base para a convivência social de forma mais eficiente, além da conquista de maior influência, engajamento e produtividade.
No encerramento, foi aprovada uma carta que solicita ações efetivas, por parte do Estado, dos gestores e das entidades médicas, para a superação de obstáculos enfrentados pelas mulheres médicas.

Paula Santana