Tiago Fernandes O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, tomou posse nessa terça-feira (22) na cadeira número 24 da Academia Brasiliense de Direito, instituição que reúne nomes de destaque do meio jurídico. A solenidade ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti e contou com a presença de autoridades como o procurador-geral da República, Paulo Gonet, além de familiares e amigos.
Com mais de três décadas de atuação no direito, Ibaneis é um dos membros fundadores da Academia e passou a ocupar a cadeira cujo patrono é o jurista Saulo Ramos. A posse do governador ocorreu em evento exclusivo, já que ele não pôde comparecer à cerimônia oficial de instalação da instituição em dezembro de 2024.
Inspirada no modelo das academias francesas, a Academia Brasiliense de Direito conta com 40 cadeiras e tem como missão promover o estudo e a valorização da ciência jurídica no país. A atual diretoria, eleita para um mandato de três anos, é composta por juristas renomados e pretende impulsionar o debate sobre o ensino e a prática do direito no Brasil.
Durante o discurso, o governador destacou sua trajetória profissional iniciada em 1993 e afirmou que pretende contribuir com ideias e experiências acumuladas ao longo da carreira. Ele também reiterou o desejo de voltar à advocacia no futuro e ressaltou o orgulho que tem da profissão jurídica.
“É uma contribuição que a gente dá enquanto governador para o meio jurídico e eu quero participar da Academia levando algumas ideias que eu adquiri ao longo dessa carreira que agora completa 31 anos no direito, desde que me formei em 1993. Estou muito feliz com a honraria e com o convite para ser associado e tenho certeza que no momento em que eu estiver um pouco afastado do governo e da política eu poderei ajudar ainda mais. Quero terminar a minha vida dentro do escritório de advocacia, onde eu comecei, tenho muito orgulho de ser advogado e tenho muito orgulho da nossa profissão”, disse Ibaneis Rocha.
Ibaneis aproveitou o evento para reforçar o compromisso do governo com a ampliação da advocacia dativa no Distrito Federal, modalidade que garante representação legal a pessoas de baixa renda em áreas sem defensores públicos suficientes. A proposta, já remunerada por lei desde 2022, deve ser estendida à população carcerária.
