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Açaí vira aliado da dermatologia contra o envelhecimento; entenda

Fruto amazônico ganha força em tratamentos dermatológicos por seu alto poder antioxidante e regenerativo

Mais do que símbolo da cultura amazônica e estrela de receitas energéticas, o açaí tem conquistado um novo território: o da dermatologia clínica. Rico em antocianinas, vitaminas C e E, além de ácidos graxos como os ômegas 6 e 9, o fruto tem se mostrado um potente agente contra o envelhecimento da pele, ajudando no combate aos radicais livres, na regeneração celular e na hidratação profunda. “Assim como é saudável para o corpo, o açaí também tem impacto positivo na corpo”, afirma a dermatologista Thais Teles. 

A mais recente inovação brasileira nesse campo é a molécula TI35®, desenvolvida a partir da semente do fruto e apresentada no IMCAS 2025, em Paris, um dos congressos mais relevantes do mundo na área de estética e dermatologia. Os estudos demonstraram seu alto potencial antioxidante e anti-inflamatório, colocando o açaí como um ativo de destaque em protocolos dermatológicos voltados à revitalização cutânea e ao tratamento de peles sensibilizadas ou expostas à poluição urbana.

Na ocasião, a marca brasileira de dermocosméticos Olera chamou atenção no cenário global ao apresentar a molécula. Validada cientificamente, a tecnologia se mostrou eficaz na regeneração cutânea e no estímulo de fibroblastos, células essenciais para a produção de colágeno. O estudo clínico conduzido pela dermatologista Geisa Costa demonstrou melhora na elasticidade, firmeza e estrutura da pele envelhecida, especialmente quando associada à fotoproteção com 14 bioativos representando um avanço nos tratamentos pró-aging.

A apresentação no IMCAS evidenciou a biodiversidade amazônica como motor de inovação cosmética sustentável. Com propriedades regenerativas validadas, o ativo derivado do açaí reforçou o protagonismo do Brasil na dermatologia de ponta. Segundo a dermatologista, a molécula representa o potencial dos bioativos naturais na construção de soluções de alto desempenho. Além de regenerar e fortalecer a matriz dérmica, o ingrediente também impulsiona pesquisas voltadas à biotecnologia verde e à cosmética ética, abrindo portas para futuras aplicações dermatológicas. 

Apesar disso, a especialista Thais, alerta que o fruto da palmeira comum na Amazônia deve ser visto como um aliado e não como solução única. “O efeito isolado é sutil. Mas, quando associado a hábitos saudáveis, ele contribui bastante para a saúde da pele”, explica. O consumo do fruto também pode ser benéfico, desde que feito de forma natural, sem adição de ingredientes inflamatórios como leite condensado ou chocolates.

A popularidade do ingrediente ultrapassou fronteiras. Marcas internacionais, como a linha Road de Hailey Bieber, já apostam no ativo em suas formulações. No Brasil, ele aparece em shampoos, condicionadores e dermocosméticos com foco em hidratação e ação calmante. Entre os lançamentos recentes, o Carmed Oakberry de Açaí com cor e linhas tradicionais da Natura que tem em seu DNA o uso de produtos naturais. Com o apelo por cosméticos mais limpos, sustentáveis e eficazes, Thais acredita que o açaí tem tudo para se consolidar como um dos grandes ativos naturais da nova geração de cuidados com a pele.

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