A atriz Angelina Jolie é o destaque na Ronda da Moda dessa semana. Não é novidade que a atriz e embaixadora da ONU é envolvida com causas socio-ambientais e há tempos adota um estilo verde, priorizando a sustentabilidade em suas escolhas. Por isso, Jolie decidiu lançar uma marca de moda com propósito.
No Instagram, a atriz anunciou o Atelier Jolie (@atelierjolieofficial), que já tem até @. “Estou começando algo novo hoje, um coletivo onde todos podem criar”, afirma.
“O Atelier Jolie é um lugar para pessoas criativas colaborarem com uma família qualificada e diversificada de alfaiates, modelistas e artesãos especializados de todo o mundo. Isso decorre da minha apreciação e profundo respeito pelos muitos alfaiates e fabricantes com quem trabalhei ao longo dos anos, um desejo de fazer uso do material vintage de alta qualidade e do tecido morto já disponível e também de fazer parte de um movimento para cultivar mais autoexpressão”, completa.
Segundo Jolie, a marca, com forte cunho social, terá como mão de obra “refugiados e outros grupos talentosos e subestimados, com posições de dignidade baseadas na habilidade.” Além disso, o material usado na produção será todo reaproveitado de descartes.
Por enquanto, há pouco novidades sobre a marca, mas Jolie escreveu uma espécie de carta ao público a fim de apresentar a marca e definir os propósitos do atelier. Confira em www.atelierjolie.com.
Aterrisando no Brasil, Emily Ewell, fundadora da Panty’s, venceu o Cartier Women’s Initiative 2023. Para quem não sabe, a Panty’s é uma marca de calcinhas absorventes, que tem foco sustentável e de conforto para as mulheres no período menstrual.
Emile foi a única brasileira prestigiada pelo prêmio, anunciado em 10 de maio, em Paris. Ela venceu pela região América Latina e Caribe e, ainda, receberá apoio financeiro, social e de capital humano para expandir seu negócio.
O Cartier Women’s Initiative 2023, que este ano teve como tema “Forces for Good”, visa reconhecer empreendedoras que atuam em causas sociais, enfrentamento da crise climática e com preocupações ambientais.
Enquanto isso, na Coreia do Sul, a Gucci apresentou um desfile deslumbrante que cativou os espectadores e a imprensa internacional. A Gucci é conhecida por suas criações ousadas e de vanguarda, e desta vez não foi diferente. O desfile na Coreia foi uma celebração da cultura e da moda, com uma combinação única de elementos tradicionais coreanos e a estética contemporânea, mas histórica, da Gucci.
A marca apresentou a Cruise 2024, com peças desenhadas pela equipe interna da marca. A viagem para Seul, além de fortalecer laços com a cultura asiática, celebrou os 25 anos de relacionamento que a label tem com o país.
Na passarela foi possível reconhecer várias fases da Gucci, um dos destaques, por exemplo, ainda da era Tom Ford, foi a bolsa retangular Horsebit Clutch.
Claro, referências da vida e cultura coreana também apareceram: coreanos que praticam esportes no mar e nos famosos rios do país, assim como as ‘haenyeos’, ou “mulheres do mar”, que trabalham como pescadoras de mergulho para ganhar a vida. Mesclado a isso, o retorno de roupas do século passado que até hoje são tradição em grandes famílias da cultura.