O longa-metragem O Último Azul, dirigido por Gabriel Mascaro, foi reconhecido com dois prêmios na 75ª edição do Festival de Berlim. A produção recebeu o Prêmio do Júri Ecumênico, concedido a filmes que abordam questões espirituais e sociais, e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, oferecido por leitores do jornal alemão.
O filme, estrelado por Denise Weinberg, ao lado de Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo, foi aplaudido pela crítica e pelo público em sua estreia mundial no festival, realizada no último dia 16. Neste sábado (22), a partir das 14h (horário de Brasília), será anunciada a premiação do Urso de Ouro, que ainda conta com O Último Azul na disputa.
A história se passa na Amazônia, em um futuro próximo, onde um governo transfere idosos para uma colônia habitacional destinada a seus últimos anos de vida. No entanto, Tereza (Denise Weinberg), de 77 anos, decide embarcar em uma jornada pessoal antes de aceitar seu destino imposto. Com um olhar sensível e poético, Mascaro constrói uma narrativa que mistura aventura, amadurecimento e resistência.
Ao receber os prêmios, Mascaro destacou a importância do cinema como espaço de diversidade e reflexão. Para o Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, o longa “aborda temas como idade, liberdade e autodeterminação em um mundo hostil, mas de forma alegre e colorida, trazendo uma mensagem de esperança”.
*Por Redação, O Estado de S. Paulo