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GDF mantém veto a atacadão no Mané Garrincha e determina nova localização para quadras de tênis

Espaço será destinado exclusivamente para atividades esportivas, culturais e de lazer, conforme Grupo de Trabalho do Buriti

O Governo do Distrito Federal (GDF) reforçou, nesta segunda-feira (10), a proibição para o funcionamento de um atacadão na área externa do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A decisão foi tomada pelo Grupo de Trabalho (GT) criado para fiscalizar e definir as diretrizes de uso das instalações do estádio e do seu entorno. A informação é da jornalista Samanta Sallum, do Correio Braziliense.

A polêmica voltou a à tona após o Palácio do Buriti publicar um decreto sobre a regulamentação das atividades exercidas pelo consórcio Arena BSB, responsável por administrar o espaço.

Segundo a reportagem, o consórcio responsável pela exploração comercial do espaço deverá seguir as novas determinações estabelecidas. 

Apesar da proibição do atacadão, a construção já iniciada na área externa próxima aos estacionamentos poderá prosseguir. No entanto, o uso do espaço será restrito a atividades de lazer, esporte e cultura, ou a serviços complementares, como bares e restaurantes. O atacadão, portanto, continua descartado.

Outra medida adotada pelo GT é a realocação das quadras de tênis, que não poderão permanecer no local atual. As quadras deverão ser transferidas para uma área considerada mais adequada. Além disso, a pista de kart no estádio não poderá ter caráter permanente, sendo permitida apenas durante períodos específicos, como as férias escolares.

Os camarotes do estádio também terão uso restrito, não podendo ser destinados a atividades que fujam do escopo original, como clínicas de estética.

“O uso daquela área para um Atacadão não é permitido pelo PPCUB. Após analisarmos com cuidado toda a ocupação do estádio, tomamos as medidas necessárias”, afirmou o secretário de Estado da Casa Civil do GDF, Gustavo Rocha, que coordena o GT do Estádio, ao Correio.

O relatório do Grupo de Trabalho destaca que “as obras de instalação do Boulevard estão, em princípio, regulares, dentro dos parâmetros previstos no projeto original, mas o seu uso deve observar o Masterplan aprovado e a legislação aplicável (PPCUB).

O projeto apresentado pela concessionária para ocupação da área ficou caracterizado como de um Atacadão, o que não foi previsto no projeto original e o seu uso não é permitido pelo PPCUB”.

Procurada pelo GPS|Braslia, a concessionária Arena BSB confirmou que  a desmobilização da obra segue ocorrendo e explicou que o decreto do GDF trata apenas sobre o rito para novas aprovações e o restabelecimento dos alvarás de construção na área tombada.

“A Arena mantém estreita colaboração com o GDF e a Terracap na manutenção e requalificação da área sob sua concessão. Seguimos promovendo atividades de caráter esportivo, social, cultural, religioso, artístico e comercial”, registrou em nota.

 

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Edição 41

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