Redação GPS Um projeto residencial inovador que une uma vasta área natural à infraestrutura completa para o dia a dia, o Reserva Jardim Botânico se destaca como um dos maiores projetos urbanísticos de Brasília. Com 100 hectares de área total, o projeto impressiona pelo compromisso com o meio ambiente: mais de 50% da extensão preservada na forma de uma reserva particular de patrimônio natural. Em entrevista à jornalista do GPS | Brasília Bruna Nardeli, o arquiteto urbanista Jandson Queiroz compartilhou os principais detalhes do empreendimento.
Ele detalha que a ocupação planejada é um dos grandes diferenciais, já que foi pensada para abrigar prédios baixos, de até quatro pavimentos, que concentram as habitações e preservam a natureza. “Esse foi o grande atrativo do projeto. Conseguimos reverter a lógica tradicional de ocupação urbana do Jardim Botânico, que frequentemente impactava a vegetação natural”, explica o arquiteto.
A reserva será gerenciada por uma associação de moradores em conjunto com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e outros representantes. “Queremos que não apenas os residentes do Reserva, mas toda a comunidade do Jardim Botânico possa usufruir das trilhas, espaços de contemplação e locais de meditação”, detalha Queiroz.
O Reserva Jardim Botânico foi projetado para atender a diferentes perfis. Os dois primeiros edifícios residenciais lançados, o Valle dos Ipês e Valle das Orquídeas, contam com apartamentos que variam de 127 a 846 m², com opções de três ou quatro suítes. Os projetos das unidades tiveram colaboração dos renomados arquitetos Júlio Crossara e Eduardo Estrela.
“Durante o lançamento, tivemos uma excelente repercussão, pois conseguimos atender desde famílias grandes até casais que buscam um estilo de vida mais tranquilo”, pontua Queiroz. Além disso, há previsão de lançamento de novas unidades no meio deste ano, incluindo apartamentos de dois a quatro quartos para diversificar ainda mais o público.
O projeto prevê a construção de áreas comerciais cuidadosamente planejadas, incluindo academias, escolas de idiomas, clínicas e pequenos comércios, como hortifrútis e cafés. Também está prevista a construção de um pequeno shopping interno.
“A ideia é reduzir a necessidade de deslocamento dos moradores. Queremos que eles encontrem, dentro do próprio bairro, as soluções para suas necessidades diárias, contribuindo para um cotidiano mais tranquilo e sustentável”, ressalta o arquiteto.
Segundo ele, os primeiros moradores devem receber as chaves em aproximadamente 30 meses após o lançamento, que ocorreu em novembro do ano passado. “Estamos confiantes de que poderemos antecipar esse prazo, e em breve veremos o bairro ganhando vida com suas primeiras famílias”, finaliza Queiroz.
