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Boom de empregos: previsão é que postos temporários dobrem em Brasília

Ao todo, são esperados mais de 3,5 mil novos postos de trabalho gerados pelos eventos de fim de ano, de acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio/DF

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Todos os anos, o roteiro se repete no comércio local e nacional: temos um boom de vagas de trabalho temporário, tendo em vista os feriados restantes de fim de ano, e que costumam movimentar e aquecer bastante a economia brasileira.

Este ano, porém, os dados que se apresentam são para lá de animadores: a expectativa é que as vagas temporárias quase dobrem, isso só no Distrito Federal. O cenário faz parte de uma pesquisa inédita realizada pelo instituto da **Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio/DF)**.

A estimativa é de que sejam gerados **3,5 mil novos postos de trabalho** para reforçar as vendas de fim de ano, de eventos como **Black Friday, Copa do Mundo e Natal**. No mesmo período de 2021, foram gerados 1,8 mil empregos.

![Vendas (Foto: Christiann Koepke/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_50d5c0bdbd.jpg)

>“Registramos deflação nos últimos meses e aumento na taxa de ocupados neste período, em relação a 2021. Além disso, agosto foi um mês de destaque para as vendas no comércio em todo país, incluindo a nossa capital, com aumento de 3,6%, apresentando o terceiro melhor desempenho entre a Unidades Federativas, segundo o IBGE. Isso sem contar no otimismo dos empresários do DF, que subiu pela sétima vez em setembro, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC)”, explicou o presidente da Fecomércio/DF, José Aparecido Freire.

Além disso, a pesquisa também revela que as admissões devem ocorrer a partir da **primeira quinzena de novembro**, com 34% dos contratos de trabalho fechados; bem como dezembro, com 44% de contratação. **Outubro**, porém, tem início tímido: apenas 4% dos locais afirmaram que esperam gerar novos postos de trabalho. A possibilidade de que esses funcionários se tornem efetivos nas empresas em questão é de 52,67%.

![Emprego (Foto: Hunters Race/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_8d34c5f893.jpg)

**A pesquisa**
O instituto Fecomércio/DF ouviu 503 lojistas de 29 segmentos, em diferentes Regiões Administrativas (RAs), tendo consultado empresas de micro, pequeno, médio e grande porte. O número de indecisos, inclusive, foi o menor na série histórica. A coleta dos dados aconteceu entre os dias 20 de setembro e 3 de outubro deste ano.

A expectativa dos lojistas sobre a contratação de mão de obra temporária no comércio local cresceu 61% em 2022, e a média de funcionários por empresa também aumentou, passando de 2,26 para 2,96.

Além disso, o levantamento revelou que 29,82% dos lojistas consultados têm a intenção de contratar mais funcionários para reforço nas equipes de venda durante o período. É a maior expectativa dos últimos cinco anos, com destaque para as vendas ocorridas na época de Natal, cujo percentual sobe para 38,87%.

**O que é mais procurado no Natal, de acordo com a pesquisa?**
– Calçados;
– Cama, mesa e banho;
– Cosméticos e perfumarias;
– Eetrônicos;
– Materiais esportivos;
– Supermercados e, vestuários e acessórios.

![Promoções (Foto: Artem Beliaikin/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_cd21d1ad48.jpg)

No ano passado a previsão de contratação superou a meta inicial: apenas 18,36% das empresas consultadas revelaram que tinham em seus planos aumentar a quantidade de vendedores, mas o resultado oficial que a contratação ocorreu em 22,02% delas. No total, em 2021, foram contratadas 2,1 mil pessoas – 300 a mais que o esperado.

**Qual segmento deve contratar mais nesse período, em média?**
– minimercado, mercearia e armazéns (10)
– supermercados (8,67)
– padaria e confeitarias (3,78)
– lojas de calçados (3,28)
– eletrônicos (3,7)
– cabeleireiros (2,75).

**Quais são os requisitos mais demandados na hora de contratar?**
– flexibilidade de horário (20,44%)
– comportamento proativo (19,71%)
– experiência prévia (17,52%)

**E o comportamento mais esperado?**
– Saber ouvir
– Assiduidade
– Responsabilidade
– Pontualidade
– Atitude ética
– Cordialidade
– Higienização do local de trabalho.

Entre 69,58% de lojistas que optaram pela não contratação, o motivo mais alegado foi por estarem avaliando a necessidade e a demanda (31,70%). Quadro de funcionários suficientes e (28,53%) pouco movimento (10,95%) vêm em seguida.

Quanto às localidades, 27,3% se situam no Plano Piloto, enquanto 72,7% nas demais Regiões Administrativas. Lojas de shopping representam 13,5% da amostra, ante 86,5 no comércio de rua.

**Confiança do empresário aumenta**
O Índice de Confiança do Empresário do Distrito Federal (Icec-DF), analisado pela Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu pela sétima vez consecutiva em setembro, atingindo o maior patamar em 12 meses.

Com 126,3 pontos, o crescimento no mês foi de 1,2% em comparação com agosto. Em relação a setembro de 2021, a taxa aumentou 7,3%. Em todo esse período, o índice se manteve acima da zona de satisfação (100 pontos).

Segundo a economista responsável pelo estudo, Izis Ferreira, o otimismo maior foi influenciado pelo desempenho atual da economia (+4,1% em relação a agosto) – um dos indicadores que contribuem para a formação do Icec-DF. Outra análise revela que os comerciantes estão mais otimistas com relação aos próximos meses. Esse indicador subiu +3,6% em setembro. Ambas as medições se destacaram com as maiores altas na passagem mensal.

Antecipando o movimento de organização para festas de fim de ano, a pesquisa da Confederação mostrou que cresceu, no mês de setembro, entre os varejistas do DF, a intenção de contratar funcionários (+3%).

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