O dólar iniciou a sessão desta terça-feira (28) próximo da estabilidade, mas entrou em trajetória de queda a partir do início da tarde, chegando à mínima de R$ 5,858 por volta das 14h15. Às 15h22, a moeda era negociada a R$ 5,862, marcando uma desvalorização de 0,86% no dia.
A cotação mais alta da sessão foi de R$ 5,92, enquanto na véspera a moeda encerrou o dia vendida a R$ 5,91, registrando uma leve baixa de 0,1%. Com esse resultado, o dólar acumula perdas de 4,33% no primeiro mês de 2025.
Apesar da desvalorização, o dólar avançava frente às principais moedas globais nesta terça-feira. O desempenho da moeda refletiu a expectativa dos investidores diante da chamada “Superquarta”, quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos definirão suas taxas de juros.
Na quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos vão anunciar suas decisões sobre as taxas de juros.
A expectativa do mercado é que o Copom mantenha o aperto monetário e eleve a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Essa será a primeira reunião do órgão sob o comando de Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central.
Nos Estados Unidos, a decisão do Fed será a primeira desde a posse do presidente Donald Trump, o que adiciona incertezas ao cenário global.
A Selic, taxa básica de juros do Brasil, é usada como referência para o custo do crédito e o controle da inflação. Quando reduzida, estimula o consumo e a produção, mas pode enfraquecer o real frente ao dólar.