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Conheça as Barbies e os Kens que saíram de linha e aparecem no filme

A Barbie profissões ou a Barbie “estereotipada” todo mundo já conhece, inclusive, o filme de Greta Gerwig reativa com força essa coleção da boneca. O que foi curioso nos cinemas, no entanto, são as Barbies e os Kens que saíram de linha por diversos motivos — um deles, inclusive, porque os pais acreditavam em estimulo à gravidez na adolescência. 

 

São sete bonecas e bonecos esquecidos que tornaram o filme mais divertido e curioso para o público. Conheça os modelos e entenda o contexto para terem saído de linha. Esta matéria contém spoilers, então se você ainda não entrou na onda rosa dos cinemas, assista e depois volte aqui. 

 

1. Midge

 

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Midge dos anos 1990

 

É uma das primeiras que aparece no longa-metragem e até faz parte da vila das Dream’s House. O nome dela é Midge e seu ano de criação é 1963. A boneca teve diversas versões e inicialmente fez sucesso, principalmente, por fazer par romântico com Alan, outro boneco desconhecido que aparece no filme.

 

Em 1990, no entanto, Midge acabou entrando em uma grande polêmica. Uma versão dela grávida foi lançada e, segundo os pais da época, principalmente nos Estados Unidos, a boneca era um claro incentivo para que as adolescentes engravidassem precocemente. A ruivinha parou, então, de ser fabricada e, em 2013, a Mattel tentou retornar as vendas da boneca solteira e sem barriga, mas teve pouca aderência do público.

 

No filme Barbie, o acontecimento dos anos 1990 é ironizado e a personagem aparece em diversos momentos cômicos.

 

2. Allan

 

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Alan de 1964

 

Allan é o outro personagem que aparece no filme e funciona como alívio cômico em diversos momentos. Ele foi criado em 1964 e era uma proposta de melhor amigo do Ken — o que não deu muito certo. Más línguas disseram que, na realidade, Allan era namorado do Ken já que o boneco era vendido como uma “oportunidade” de trocar as roupas do par masculino. O brinquedo foi descontinuado, então, em 1966. 

 

Assim como a Midge, em 1990, Allan retornou desta vez como namorado da boneca que estava grávida. A proposta era que o casal fossem companheiros de saídas de Barbie e de Ken. Na mesma época, a versão casamento de Alan (desta vez com um L só) e Midge passaram a ser vendidos, mas sem muito sucesso e, por isso, e por conta da polêmica da boneca grávida, ambos foram descontinuados.

 

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Uma curiosidade é que Allan é um boneco em homenagem ao genro de Ruth Handler, a criadora da Barbie.

 

3. Skipper, a adolescente na puberdade

 

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Skipper de 1964

 

Uma das cenas mais divertidas do filme é quando Gloria (America Ferrera) levanta o braço de uma Barbie, com uma blusa vermelha e o peito dela cresce. A cena é curiosa e pode parecer piada para o nosso tempo, mas em 1964 até que fez sentido. Os seios de Skipper, irmã mais nova de Barbie, crescem pois ela está passando da infância para a adolescência: a famosa puberdade.

 

A ideia é bizarra e, mesmo assim, durou 11 anos nas prateleiras das lojas. Em 1975 foi descontinuada. A irmã de Barbie, Skipper, no entanto, segue em linha, mas sem a parte estranha. Ela é uma das três irmãs da boneca, por sua vez, a adolescente apaixonada por ciência. 

 

4. Ken Sugar Daddy

 

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Esse não pegou nada bem. A expressão “Sugar Daddy” remete ao relacionamento entre uma pessoas mais nova e um homem mais velho, o qual paga tudo para o parceiro ou parceira. O Palm Beach Sugar Daddy Ken foi lançado em 2009 com o objetivo de fazer uma brincadeira com a expressão, já que este Ken representa uma figura mais velha e é pai da Sugar, uma cachorrinha super fofa.

É claro que o brinquedo não era muito apropriado para crianças e, por isso, a Mattel parou de vender três anos depois e emitiu um comunicado se explicando. 

 

5. A Barbie que fala

 

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Comparado aos outros modelos já apresentados, essa é, provavelmente, a mais comum, afinal as lojas de brinquedos estão repletas de ursos, bonecos e personagens que “falam”. A Barbie foi até aceita pela ideia inicial, mas o problema foi uma das frases que a boneca era programada para falar: “A aula de matemática é difícil”.

 

Ela é de 1992 e, convenhamos, que Matemática e Português, na educação brasileira, é o básico, mas com índices bem aquém do que deveria ser. Por isso, a frase gerou um bom burburinho e a Mattel teve de oferecer reembolso para quem quisesse trocar a boneca para uma nova versão, na qual a frase foi descontinuada. 

 

Outro ponto de conflito era a questão de gênero, algumas pessoas sugeriram que a Mattel estava dizendo, indiretamente, que meninas não eram boas em matemática. 

 

6. Um Ken mágico de brinco

 

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Um Ken com brinco, cabelo platinado, colete e um colar nada discreto. Em 1993, a Mattel tentou deixar o Ken “mais legal” e “estiloso”, mas o esforço foi por água abaixo. Isso porque a mudança de estética do Ken caiu nos olhos de alguns pais conservadores como um “incentivo à homossexualidade” e a perda de “características masculinas” do boneco.

 

Independente do gênero do Ken, a ideia da Mattel, no entanto, era trazer um boneco mais ligado às tendências da moda jovem. Apesar de ter ficado apenas seis meses nas prateleiras, no entanto, de acordo com uma publicação da Huffpost de 2009, ele foi o Ken mais vendido de todos os tempos.

 

7. A Barbie Vídeo

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Mais recente, a Video Girl Barbie é de 2010 e vinha com uma câmera embutida nas costas. Como diria a própria personagem no filme: “Ninguém gostaria de ter uma TV no próprio corpo”, por isso, que na trama, a boneca faz parte dos produtos que a Mattel decidiu tirar de linha. A ideia da marca era incentivar os pequenos a iniciarem filmagens e se apaixonarem pela cinematografia: não deu certo

 

Outra condição para que ela saísse de linha era a de que a boneca poderia aumentar a proliferação da pornografia infantil e esse aviso foi de quem combate o assunto nos Estados Unidos, nada mais, nada menos que o FBI. Apesar disso, o brinquedo só saiu das prateleiras dois anos depois.

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