O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) pelo PSB, Ricardo Cappelli, anunciou, em suas redes sociais, que se mudará para o Sol Nascente no próximo domingo (19). A sigla é a mesma do ex-governador Rodrigo Rollemberg e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Segundo Cappelli, além de dormir por uma semana na região mais carente da capital, ele pretende andar de transporte público e passar uma semana na região para “ouvir as pessoas”. A declaração foi feita em um vídeo publicado nesta quarta-feira (15), onde ele detalha seus planos para uma imersão nas comunidades locais e acabou recebendo reações diferentes na internet (veja abaixo os vídeos).
Cappelli, que ganhou notoriedade como interventor na segurança pública do Distrito Federal após os eventos de 8 de janeiro de 2023, pretende, ao longo do ano, dormir em diferentes localidades do DF, incluindo a casa de amigos e desconhecidos.
“Se você quiser me receber na sua casa também, eu aceito”, disse o presidente da ABDI em tom informal.
A promessa de Cappelli de viver o cotidiano dos moradores do Sol Nascente e utilizar transporte público tem gerado reações mistas na internet. Enquanto alguns registram no perfil oficial dele que consideram a atitude uma demonstração de empatia, críticos usaram perfis de veículos de comunicação os quais também replicaram o vídeo para dizer que a iniciativa seria uma estratégia de marketing político, questionando a autenticidade de seu compromisso.
“Hoje eu quero compartilhar com vocês uma decisão que eu tomei. No domingo agora, dia 19, eu tô saindo de casa e vou me mudar pro Sol Nascente, vou morar lá durante uma semana. E eu decidi também que eu não vou usar carro, motorista, que são estruturas que ajudam na agilidade do trabalho no dia a dia, mas também te isolam muito. Eu decidi que eu vou vir trabalhar normalmente aqui na ABDI, mas eu vim de ônibus, de metrô, de Uber, porque eu quero ouvir as pessoas”, declarou.
Como presidente da ABDI, Ricardo Cappelli conta com um salário mensal de R$ 43 mil e, ainda, benefícios do cargo, como motorista oficial e outras regalias comuns em Brasília.
A ascensão ao cargo de presidente da ABDI se deu após a nomeação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça, mas acabou cedendo a cadeira para a indicação de Ricardo Lewandowski, que assumiu a pasta em seguida.
Veja os comentários nos dois vídeos (perfil pessoal e outro do Correio Braziliense):
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Publicação do Correio:
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