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Transplantes capilares modernos ganham popularidade

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar, mais de 700 mil cirurgias desse tipo foram realizadas em todo o mundo somente em 2021

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Apesar de muito comum e aparentemente inofensiva, a calvície é um problema que pode causar grande incômodo para muitas pessoas, comprometendo a autoestima e diversos aspectos da vida de quem sofre com ela. A condição afeta principalmente os homens mais velhos, mas também pode ocorrer nas mulheres e em homens jovens.

 

O que antes parecia não ter solução, no entanto, já pode ser resolvido com técnicas modernas de transplante capilar. Esse procedimento, inclusive, tem se tornado cada vez mais popular devido aos seus resultados naturais e permanentes. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), mais de 700 mil cirurgias desse tipo foram realizadas em todo o mundo somente em 2021.

 

O cirurgião capilar Victor Romero detalha que o transplante é um tratamento cirúrgico no qual os folículos pilosos, pequenos órgãos que dão origem aos pelos, são levados de uma área da pele para outra parte do corpo do mesmo indivíduo. O procedimento, eficaz no tratamento de vários tipos de alopecia (rarefação ou ausência de pelos), também pode ser feito para colocar pelos em qualquer parte do corpo onde se deseja tê-los.

 

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Foto: Freepik

 

Com o avanço das técnicas cirúrgicas, os resultados também melhoraram. Há alguns anos, era comum que o cabelo transplantado não parecesse natural. Hoje, no entanto, já é possível obter uma aparência completamente natural com um procedimento minimamente invasivo, a ponto de tornar o transplante imperceptível.

 

Escolha das áreas doadoras e receptoras exige atenção

 

O médico Victor Romero esclarece que a ‘área doadora’, aquela de onde vão ser retirados os pelos, deve preferencialmente apresentar algumas características. A primeira delas é  a similaridade, ou seja, a semelhança dos pelos que serão removidos com os pelos da área que irá recebê-los. Para transplantes de barba, por exemplo, uma boa solução é utilizar o pelo próximo ao pescoço, que costuma ser raspado pelo paciente.

 

Uma segunda característica importante é a capacidade do pelo de se manter na área receptora. No caso da cirurgia para a calvície, por exemplo, frequentemente são usados os fios de áreas atrás e nas laterais da cabeça, pois estes são menos suscetíveis aos hormônios que provocam a queda do cabelo. Ainda segundo Victor, na hora de escolher a área doadora, também deve ser levada em consideração a facilidade de se extrair o pelo daquela região com as ferramentas disponíveis para o médico.

 

O cirurgião capilar também explica que a área receptora é aquela para onde os pelos serão levados e pode ser qualquer parte da pele. De acordo com ele, as áreas receptoras mais escolhidas pelos pacientes são couro cabeludo, barba e sobrancelhas. “De acordo com a área de implantação e as características individuais de cada pessoa, vão variar as possíveis áreas doadoras e também as técnicas de extração e implantação”, afirma.  

 

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Foto: Reprodução/Instagram

 

Técnica adotada também faz diferença

 

A classificação das técnicas de transplante é feita com base nos métodos usados nas duas principais fases da cirurgia: a extração dos fios da área doadora e a implantação na área receptora. Dr. Victor Romero explica que cada um dos métodos tem vantagens e desvantagens, que podem, inclusive, afetar o resultado final do procedimento. 

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