Ao contrário de nós, humanos, nossos bichinhos não conseguem se comunicar e reclamar de algo que estejam sentindo, por isso, a atenção dos tutores é fundamental, ainda mais quando há mudanças de clima. Com o calor excessivo, por exemplo, desconforto e até problemas graves de saúde podem acometer os pets.
Segundo Henrique Baccar, adestrador e especialista em comportamento animal, os pets têm mecanismos mais limitados para regular a temperatura corporal. Cães e gatos não transpiram pela pele, dependendo da respiração para resfriar o corpo.
“Por isso, estão mais propensos a problemas como desidratação, exaustão térmica e até insolação”, informa.
O especialista afirma que os sinais de superaquecimento são respiração ofegante excessiva, cansaço fora do normal, salivação densa, gengivas e língua com coloração avermelhada ou azulada, letargia, vômitos ou até desmaios.
Henrique Baccar lista algumas medidas que os tutores podem tomar para aumentar o bem-estar do animal. Confira:
– Ofereça água fresca constantemente: mantenha uma tigela cheia de água limpa e fresca sempre à disposição do seu pet. Colocar alguns cubos de gelo ajuda a mantê-la gelada por mais tempo;
– Evite atividades físicas intensas: priorize passeios curtos e em horários de menor calor, como no início da manhã ou no final da tarde. Proteja as patas do animal;
– Garanta um espaço fresco e sombreado: caso o pet fique dentro de casa, utilize ventiladores ou ar-condicionado para maior conforto;
– Jamais deixe o pet dentro do carro: mesmo que por poucos minutos, um carro parado pode alcançar temperaturas perigosas rapidamente;
– Fique de olho nos sinais de superaquecimento: ao perceber mudanças no comportamento do seu pet, como cansaço extremo ou respiração pesada, tome providências para refrescá-lo.