Os vinhos caíram no gosto do brasileiro há muito tempo, já que o Brasil se consagrou como o 14º mercado mais atraente pela Wine Intelligence Global Compass Classification. Com esse comportamento etílico se intensificando na rotina, surgem as adegas como necessidade (principalmente em detrimento da assinatura de serviços de entrega mensal de etílicos) e, geralmente, estão associadas aos cômodos de entrada dos lares. Mas será que devem, mesmo, ficar só ali?
Cerca de 36% da população adulta brasileira consome a bebida, e o consumo mensal saltou para 50 milhões no ano passado, com o tinto como preferência nacional, seguido dos brancos (45%), e dos rosés (30%). Assim fica meio difícil não estocar o etílico em casa, não é mesmo? É possível ter o acessório na cozinha, na sala de estar, na sacada, e até mesmo no quarto e escritório – para dar aquela relaxada à noite.
![Degustação de vinhos (Foto: Maksym Kaharlytskyi/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_399d806b55.jpg)
>“Uma adega pode tanto estar presente em um espaço pequeno dentro da cozinha, na sala de jantar ou mesmo quando criamos um espaço único e dedicado para os vinhos. Ela tanto pode compor, como também se tornar a atração principal”, afirmam a arquiteta e designer de interiores do do escritório Macedo e Covolo, Giselle Macedo e Patricia Covolo.
Outro exemplo são as adegas climatizadas, projetadas por empresas especializadas, como o projeto elaborado pelos profissionais à frente do Macedo e Covolo, que conta com dois tipos, uma para cada tipo (vinho e espumante), por conta das temperaturas diferentes entre as bebidas. Internamente, ainda foi inserida uma bancada para degustar o etílico.
![Adega climatizada (Foto: Divulgação)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Adega_climatizada_Foto_Divulgacao_79a866bd20.jpeg)
Em outras palavras, as adegas se consagram como um item básico que não pode faltar na decoração, seja com ou sem nichos e suportes de sustentação das garrafas.
![Vinhos (Foto: Biljana Martinić/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_68f2f08805.jpg)
>“Existe todo um universo que precisa ser idealizado. Havendo espaço, podemos pensar também no conceito de wine lounge, criando uma ambientação no entorno da adega. Uma área com poltronas é super bem-vinda”, orienta Patricia.
**Existem tipos de adegas? Quais são?**
Existem diversos tipos, mas destacam-se quatro: _termoelétricas, sob medida, híbrida, e estrutural_.
![Mini adega termoelétrica (Foto: Divulgação)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Mini_adega_termoeletrica_Foto_Divulgacao_a5d751ce9e.jpeg)
Como o próprio nome descreve, as **termoelétricas **são indicadas para a manutenção da temperatura dos rótulos (e para locais mais quentes; as **sob medidas**, são feitas com foco nos amantes dos vinhos que possuem uma coleção mais extensa dos rótulos; as **híbridas** mesclam os tipos de adegas; e a **estrutural**, que depende do tamanho e número de rótulos.
>“O primeiro passo é entender o objetivo de cada morador e o que a adega significa para ele. Temos aqueles que vão ficar satisfeitos com um espaço pequeno para comportar entre 25 e 40 garrafas. Os mais devotados solicitam um espaço totalmente detalhado para cada tipologia de vinho, rótulos, coleções…”, explica Patricia Covolo.
Agora que você já sabe quais tipos de adega existem e o quanto isso tem se tornado tendência entre os brasileiros que se dedicam à vida de _sommelier_, já pode correr para um consultor de design de interiores refazer a configuração dos seus cômodos. Que tal?