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Moraes autoriza quebra de sigilo de Bolsonaro e Michelle no caso das joias

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na noite desta quinta-feira, 17, a quebra do sigilo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle. As informações são do UOL.

 

De acordo com a reportagem, Moraes autorizou, ainda, a quebra do sigilo bancário do casal para intensificar a análise sobre o destino do dinheiro proveniente da venda de joias recebidas como presente da Arábia Saudita pelo então ocupante da Presidência da República.

 

A solicitação da quebra de sigilo surgiu após a operação realizada na última sexta-feira (11), que teve como alvo um esquema suspeito de desvio e venda de bens no exterior. Esses valores incluem conjuntos de joias que foram aos titulares do Palácio do Planalto durante missões oficiais, como os presentes oriundos da Arábia Saudita.

 

Além da quebra de sigilo no âmbito nacional, o ministro Moraes também autorizou a Polícia Federal (PF) a realizar um pedido de cooperação internacional junto aos Estados Unidos, buscando obter a quebra do sigilo bancário da lista de investigados. A busca por informações detalhadas se estende além das fronteiras nacionais.

 

Segundo a reportagem, o advogado e assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, diz aguardar o posicionamento oficial sobre a decisão. Por sua vez, o advogado de Michelle, Daniel Bialski, optou por não comentar a medida adotada pelo STF.

 

As suspeitas levantadas pela Polícia Federal indicam que os recursos provenientes da venda das joias eram convertidos em dinheiro em espécie e supostamente repassados a Bolsonaro. A investigação também enfatiza que essas transações de joias seriam efetuadas em viagens presidenciais utilizando aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

 

A PF argumenta que os valores obtidos por meio dessas vendas seriam inseridos no patrimônio pessoal do ex-presidente, contornando o sistema bancário tradicional por meio de intermediários, com o intuito de ocultar a origem e a propriedade dos recursos, o que seria crime.

 

Após a operação da Polícia Federal, a defesa de Bolsonaro emitiu uma declaração afirmando que o presidente jamais se apropriou indevidamente de bens públicos e ressaltou que ele, voluntariamente, solicitou a devolução dos itens em questão ao Tribunal de Contas da União (TCU).

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