No dia 21 de novembro, o Museu Nacional da República recebe a abertura da exposição Da Terra que Somos da artista Sonia Dias Souza. A mostra tem como objetivo convidar o público a uma reflexão sobre a preservação do planeta e as crises climáticas, com curadoria e texto crítico de Agnaldo Farias.
Assuntos como a como criação, ciclos de vida e regeneração estão sempre presentes no trabalho de Sonia. Apaixonada pela essência da vida, a artista visual desenvolveu um olhar crítico a partir de leituras de ciências como a Física, a Botânica, e mitos cosmogônicos da história das religiões.
Suas peças abrangem uma gama de formas simbólicas e outras similares a organismos biológicos, inspiradas desde o corpo humano, como o sangue, a fertilidade, a comunicação, até dimensões macroscópicas como a terra, o cosmos e o vazio.
O sangue não tem cor está entre as obras apresentadas, composta por pequenas esferas de feltro, semelhantes a hemácias. Vórtice, por sua vez, utiliza círculos de terra para formar o triângulo invertido, forma feminina arquetípica, um útero a simbolizar fecundidade e transformação, enquanto Magna reúne mais de uma centena de seios de argila negra – símbolos da nutrição e da criação – expressão plena e proliferante do início da vida.
A exposição promete uma reflexão profunda conexão entre arte, natureza e espiritualidade.
Serviço
Local: Museu Nacional da República
Setor Cultural Sul, Lote 2, Brasília-DF
Abertura: 21 de novembro às 19h (visitação até 17 de fevereiro de 2025, de terça a domingo, das 9h às 18h30)
Entrada gratuita