A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, teve a sua prisão confirmada por um tribunal de apelações federal nessa quarta-feira (13). Ela foi condenada a seis anos de prisão, além de estar proibida de concorrer novamente a um cargo político.
A decisão foi unanime, e confirmou a sentença de 2022, quando foi acusada de chefiar uma organização criminosa para desviar dinheiro durante seu mandato. Ela nega as acusações. A pena de Kirchner inclui seis anos de prisão; multa de 85 bilhões de pesos (cerca de R$490 milhões); impedimento de concorrer a cargos públicos.
A ex-presidente não será presa neste momento, pois ainda pode recorrer para a Suprema Corte da Argentina. Os juízes dessa corte que decidirão se ela poderá ir para a prisão. O caso só começará a ser julgado a partir de março do ano que vem.
Kirchner foi condenada por favorecer o empresário Lázaro Báez, empreiteiro da região de Santa Cruz (província onde a família da política iniciou sua carreira) que fechou 51 contratos para obras públicas. Também foi acusada de chefiar uma associação criminosa e de administração fraudulenta.