O plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. O economista, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu 66 votos favoráveis e cinco contrários, e assumirá o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato até 2028.
Galípolo substituirá Roberto Campos Neto, que foi nomeado para o cargo em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Antes da aprovação pelo plenário, o economista foi sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde sua nomeação foi aprovada por unanimidade.
Durante a sabatina, foram discutidos temas como a autonomia do Banco Central, as possíveis alterações na taxa de juros e o combate à inflação. Galípolo também foi questionado sobre o impacto das apostas online, as chamadas “bets”, na economia.
Antes de sua indicação para a presidência do Banco Central, Galípolo atuou como secretário-executivo do Ministério da Fazenda, sendo um dos principais assessores do ministro Fernando Haddad. Em julho de 2023, ele assumiu o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central, cargo que ocupava até a confirmação de sua nova função.