Redação GPS Durante os últimos quatro anos, tivemos pandemia, alta do desemprego, perdas salariais, aumento da inflação e do custo de vida, e tantas outras ameaças e retrocessos. Infelizmente, não tivemos o que comemorar no 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras.
Com a pandemia, vimos a situação dos trabalhadores se agravar ainda mais com o fechamento de empresas e postos de trabalho. Com o governo de Jair Bolsonaro, não ajudando na saúde, e muito menos na economia, muitos se utilizaram dessa e tantas outras crises para tirar proveito da classe trabalhadora, privatizando serviços essenciais e retirando direitos. Enfrentamos ainda os desafios da modernidade e da tecnologia, que visam substituir trabalhadores e trabalhadoras, contribuindo também com o aumento do trabalho informal.
Com a vitória de Lula nas eleições de 2022, precisamos continuar firmes na luta, tendo em vista os atos antidemocráticos e golpistas de 8 de janeiro. Os trabalhadores têm de se manter unidos, consolidando a democracia, que ainda não está a salvo de ataques e perturbações enquanto os verdadeiros culpados não sejam julgados.
Essa união tem que dar forças e indicar caminhos ao Governo atual do presidente Lula, para que não erre na sua gestão, pois existem forças econômicas e políticas querendo levar o presidente e seu governo para os braços de tamanduá do setor financeiro. è preciso ocupar ruas, locais de trabalho e nossas comunidades orientando o povo a defender os seus direitos e interesses.
O principal deles é a diminuição dos juros abusivos de 13.75% colocados sem necessidade pelo BC. A queda dos juros é ponto vital para a retomada do desenvolvimento econômico, para a volta dos empregos, da saúde, da educação, das moradias, dos investimentos e etc. Isso só se conquista com luta popular e respaldando o governo para que realmente se governe para o povo e não para a Faria Lima.
Não podemos mais permitir que conquistas históricas e direitos fundamentais sejam desrespeitados e ignorados pela má vontade política e falta de debate econômico. Devemos, juntos, resistir e lutar pela garantia dos nossos direitos e melhores condições de trabalho, empregos, de salários e principalmente da democracia. Queremos respeito, dignidade e valorização!
Como servidor público federal e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no DF, reafirmo meu compromisso em lutar por um País mais justo e equitativo! A luta é urgente!
